Advertência

Imagem extraída de http://poland2014.fivb.org/

Tudo bem que o Brasil já estava classificado para a segunda fase do mundial após a boa vitória sobre a Finlândia na última sexta-feira, mas as exibições diante da Coréia do Sul (sábado) e de Cuba (ontem) serviram para evitar que a Seleção se deixe empolgar demais pela boa fase e acaba entrando no oba-oba.

O Brasil entrou em quadra com a equipe reserva diante dos sul-coreanos. Levou um grande sufoco e quase perdeu o jogo no tie-break. O treinador Bernardinho evitou mexer na equipe o máximo possível, afinal ele visava dar um pouco de quilometragem para os suplentes e tirá-los de quadra poderia desmoralizá-los, como observou o comentarista e ex-jogador Nalbert. Os asiáticos, no entanto, ainda tinham chances de classificação e entraram em quadra determinados a conseguirem a vaga.

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No domingo, o treinador Bernardinho foi mais cauteloso e colocou a equipe titular contra a já eliminada Seleção Cubana. Os cubanos, que já foram referência no vôlei, vêm passando por grandes problemas na formação de seus elencos e, em decorrência disso, não vêm repetindo os grandes desempenhos dos anos 90.

O Brasil, mesmo assim, jogou mal contra os empenhados cubanos, que mostraram muito talento em quadra e fizeram um grande primeiro set. O capitão Bruninho, que ainda está se recuperando de lesão, foi obrigado a entrar em quadra para tentar motivar a equipe. Ao menos, o sufoco foi bem menor desta vez, com o Brasil fechando a partida por 3x1 sets.

O Brasil já estava classificado, mas os sustos que a Seleção levou nestes dois dias deixaram evidente que o time não é imbatível. É preciso manter os pés no chão, respeitar o adversário (algo diferente de "ter medo" do rival) e se impor do primeiro ao último set. Se relaxar, o adversário pode reagir e virar o jogo.

Que os sustos sirvam de alerta para o time na próxima fase.

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