Exagerado

Imagem extraída de http://poland2014.fivb.org/

O Brasil derrotou a Bulgária, mas considerei um exagero quando alguns comentaristas consideram um "atropelo" dos brasileiros sobre a seleção do Leste Europeu.

O primeiro set até pode ser pode ser considerado um "atropelo", com o Brasil abrindo dez pontos de diferença e fechando a parcial em 25/15. Os búlgaros praticamente não incomodaram o Brasil nesta parcial e nossa Seleção pôde jogar como bem entendesse.

A partir do segundo set, no entanto, a Bulgária chegou a ficar na frente logo no começo. O Brasil virou, mas os búlgaros não deixavam a vantagem brasileira aumentar. A parcial fechou em 25/21.

No terceiro set, os búlgaros mostraram sua força em quadra e quase complicaram o jogo para o Brasil. A Bulgária chegou a abrir quatro pontos de vantagem e parecia que a "maldição do terceiro set" voltaria a assombrar nossa Seleção. Lucarelli, contudo, fez a diferença em quadra e colocou o Brasil na frente. Os búlgaros não desistiam e mantiveram-se encostados nos tricampeões durante boa parte da parcial.

A vitória manteve o Brasil invicto na competição e ainda colocou nossa Seleção na liderança do Grupo F. Wallace (foto acima) foi o maior pontuador com 14 tentos anotados. Lucarelli foi o segundo maior, com 13.

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O Brasil vem jogando bem e tem feito jus à fama conquistada nos últimos vinte anos. Os elogios exagerados, no entanto, têm se mostrado muito perigosos ao afirmarem que o Brasil está "sobrando" na competição. Primeiro porque elogios em excesso podem fazer os atletas tirarem os pés no chão. E, segundo porque a vitória sobre a Bulgária não foi tão fácil como afirmaram. Ou será que o terceiro set, quando os búlgaros abriram quatro pontos de vantagem pode ser considerado uma "moleza"?

Nossa Seleção volta à quadra hoje às 11:40h (horário de Brasília), com transmissão do canal pago Sportv. A adversária será a China, que foi derrotada ontem para o Canadá por 3x0 sets.

Boa sorte, Brasil! Vamos em busca do tetra, mas mantendo a concentração e a humildade em quadra. Nada de oba-oba.

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