segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Experimentar É Preciso

Imagem extraída do Facebook oficial do São Paulo- http://www.facebook.com/saopaulofc

Do clássico entre São Paulo e Santos, vou falar algumas poucas coisas: foi uma partida intensa, movimentada e com equipes um pouco menos pragmáticas. Em termos técnicos, no entanto, os dois times foram lastimáveis, com muitos passes errados, finalizações erradas e muitas, mas muitas faltas. Destaque da partida só para os goleiros Rogério Ceni e Aranha (que fizeram grandes defesas) e para o lateral Álvaro Pereira (esforçado, versátil, mas precisa ser mais prudente na marcação para não levar cartões).

O clássico, no entanto, serviu para os treinadores experimentarem e chegarem a conclusões que, espero, sirvam para dar algum rumo aos times.

No São Paulo, concluímos definitivamente que a equipe tem que jogar com três zagueiros. Paulo Miranda, Rodrigo Caio (alternando entre as funções de primeiro volante e zagueiro central) e Antônio Carlos juntos deram mais segurança à defesa, permitiram que os laterais Douglas e Álvaro Pereira participassem mais lá na frente e facilitaram a vida do goleiro Rogério Ceni. E os três atacantes (Pabón, Luis Fabiano e Osvaldo) não deram descanso à zaga santista. Não marcaram gols, mas podem melhorar assim que ganharem entrosamento e aprenderem a jogar coletivamente. Só acho que Muricy deveria ter colocado Ganso desde o início e sacado Souza para colocar Maicon em campo, mas deve ter feito isso para tirar um pouco da pressão do camisa 10 ao enfrentar seu ex-clube.

Pelo Santos, acho que o treinador Oswaldo de Oliveira deveria continuar apostando nos Meninos da Vila. Quando o garoto Gabriel entrou no final do segundo tempo, ele colocou fogo na partida e foi muito mais efetivo que o medalhão do Leandro Damião. Querem ajudar o ex-jogador do Inter a voltar à Seleção, mas acho que a prioridade deveria ser o clube e não um jogador só. E Oswaldo conseguiu ser expulso apesar de toda a sua experiência. Um líder não pode agir assim, Oswaldo: sendo o comandante, o treinador deve ser exemplo para seus comandados.

Vamos ver se o empate serviu para clarear um pouco as ideias dos "professores". Apesar das críticas que fiz, aprovo as tentativas de mudanças feitas pelos treinadores. Jamais teremos conclusões se não experimentarmos possibilidades.

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