quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Que Dureza...

Imagem extraída do Facebook oficial do Barcelona- http://www.facebook.com/fcbarcelona

Eu lamento todas as vezes que assisto à Champions League e depois tenho de voltar ao triste e burocrático futebol brasileiro. Não que na Europa não existam equipes retranqueiras, mas mesmo os pragmáticos Milan e Chelsea jogam muito mais bola que qualquer equipe aqui no Brasil.

Na Libertadores a situação não é muito diferente e temos uma quantidade absurda de equipes que se valem muito mais de raça do que técnica. Felizmente, tivemos nesta semana um excelente jogo entre Cruzeiro e Universidad de Chile (duas equipes que eu gosto por saberem trocar passes e atuarem no ataque) que terminou em goleada em 5x1 para a Raposa. Uma honrosa exceção entre tantos jogos que mais lembram rinhas do que partidas de futebol.

Gostaria de saber por que as partes envolvidas no futebol -dirigentes, treinadores e atletas- não se conscientizam de que o futebol da América do Sul está regredindo e que estamos anos-luz atrás dos europeus em todos os sentidos. Nossos craques estão deixando o país cada vez mais jovens em busca de palcos apropriados para seus espetáculos. Podem ter a certeza de que se nosso futebol fosse tão bom quanto acreditamos, Neymar, Lucas, Bernard e Oscar estariam defendendo clubes brasileiros até hoje. Seríamos, inclusive, capazes de bancar salários astronômicos do Velho Continente sem depender de "parceiros".

Vamos ver se a Copa do Mundo, ao menos, deixa algum legado no futebol do Brasil: o de que precisamos investir mais em técnica e talento, e menos em força e marcação. Tanto isso é verdade que os técnicos de nossa Seleção só convocam jogadores que atuam na Europa.

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