Imagem extraída de https://www.facebook.com/ItuanoFC |
Os tropeços de São Paulo, Santos, Palmeiras e Corinthians diante de equipes pequenas durante o Campeonato Paulista 2014 evidenciaram que os grandes times precisam rever alguns conceitos.
Na segunda-feira, fui questionado por um colega o porquê do Santos ter sido derrotado pelo humilde Ituano.
Minha resposta: "Nós somos muito mais propensos a tropeçar em pedras pequenas do que em grandes. Nós raramente damos importância a pedras pequenas e muitas vezes nem notamos sua presença. E é por isso mesmo que a tendência é tropeçarmos em pedras diminutas".
As grandes equipes, portanto, erram ao subestimarem os times pequenos. É claro que as equipes do interior paulista não dispõe de recursos financeiros ou de grandes astros em seus elencos -algumas respeitam em demasia seus adversários diante de tal cenário.
Os grandes, no entanto, ou atuam de maneira imprudente oferecendo espaço para os contra-ataques adversários, ou jogam de maneira muito recuada e, consequentemente, oferecem campo para o rival criar suas jogadas. O Santos perdeu para o Ituano porque cometeu o primeiro erro, enquanto o Palmeiras foi eliminado pelo mesmo rival cometendo o segundo.
Obviamente, não estou afirmando que as equipes grandes devem atuar de maneira covarde diante de adversários pequenos, mas devem jogar com seriedade e objetividade. Ficar com a bola para não deixar o adversário jogar, executar a marcação com prudência e atuar com inteligência.
Fez um gol? Aproveita que o adversário está acusando o golpe e enche a sacola dele com mais. Isso irá abalar o rival psicologicamente e ainda intimida o próximo adversário. Vejam se o Barcelona ou o Bayern dão moleza para os rivais. Nem mesmo em partidas amistosas. É uma forma dos clubes europeus imporem respeito.
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