sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Os Times que Eu Vou Apoiar em 2014

Imagem extraída do Facebook oficial de Gerard Piqué-
http://www.facebook.com/3GerardPique

Será que alguém aí viu alguma luz naquele amistoso horrível entre Brasil e Suíça? Eu só assisti ao segundo tempo e foi o suficiente para ver cenas dignas de um coliseu romano, com atletas desferindo mais chutes nos colegas de profissão do que na bola. E ainda tem gente capaz de exaltar o trabalho que o Felipão faz na Seleção Brasileira. Façam-me o favor.

Se o Brasil faz questão de abraçar o "estilo guerreiro" adotado por Felipão, Dunga, Mano Menezes, Tite, Muricy, Abel e tantos outros, estejam à vontade. Nesse caso, só me resta torcer para uma outra Seleção que jogue futebol de verdade: limpo, coletivo, bonito e agradável de se ver.

A primeira seleção que eu vou apoiar em 2014 vai ser, obviamente, a Espanha, assim como disse o grande Paulo César Caju. Esta, aliás, deverá ser a última Copa do Mundo da geração de Iniesta, Xavi, Villa e Torres, uma vez que quase todos estes atletas estarão com mais de 30 anos após 2014. O Tiki-Taka criado pelo Mestre Johan Cruyff e aperfeiçoado por Guardiola, Aragonés e del Bosque é mais do que futebol: é uma verdadeira obra de arte, com uma posse de bola absurda e muito toque de bola. O pobre adversário nem consegue jogar e fica a partida inteira correndo atrás da bola.

A Alemanha joga um futebol que combina o melhor da força física (atletas altos, fortes e velozes) com técnica e habilidade (dribles, jogo coletivo, passes e cruzamentos certeiros). A Mannschaft, outrora pesada e estritamente defensiva, agora conta com atletas leves, velozes e habilidosos, como Thomas Müller, Mario Götze, Marco Reus, Julian Draxler, Lewis Holtby, entre outros. O futebol alemão está tão forte que os dois finalistas da última Champions League eram alemães -o Bayern München e o meu Borussia Dortmund. O treinador Joachim Löw só deve lamentar não poder escalar Ribéry, Robben e Lewandowski em seu time.

Também vou torcer pelos nossos eternos rivais, a Argentina. O último amistoso contra a Itália (que alterna momentos de truculência com toque de bola) deixou bem claro que a Albiceleste não depende apenas de Lionel Messi e o time argentino tem à sua disposição atletas para envolver e pressionar o adversário. Lamento, apenas, que o grande Juan Román Riquelme não voltará à Seleção Argentina, pois sua inteligência e visão de jogo estão fazendo falta à Albiceleste até hoje.

Além das três seleções, também me agrada o Chile e seu toque de bola claramente influenciado por Marcelo Bielsa -o atual treinador, Jorge Sampaoli, é um entusiasta do estilo de seu conterrâneo. A Colômbia possui bons jogadores -Jackson Martínez, James Rodríguez e Falcao García, todos com passagem pelo Porto- que jogam um bom futebol. Idem para a Bélgica que tem Eden Hazard, Courtois, Vertonghen, entre outros. A França de Nasri, Ribéry e Benzema até sabe jogar coletivamente, mas sempre adota táticas defensivas e até violentas quando se depara com uma seleção grande. Tem que mudar isso, Didier Deschamps, afinal os Bleus têm craques à disposição e não precisam jogar na força.

O Brasil tem jogadores talentosos à disposição: Neymar, Oscar, Lucas, Hernanes, Willian, Bernard, ... Gostaria muito que o Felipão arrumasse um jeito de colocar todos esses atletas para jogar juntos e fazer a nossa seleção atuar como nos velhos tempos. Como o treinador gaúcho dificilmente vai fazer isso, minha torcida em 2014 continuará sendo para Espanha, Alemanha, Argentina, Chile, Colômbia, Bélgica e França; as seleções que realmente jogam bola.

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