Imagem extraída do Facebook oficial da CBV- http://www.facebook.com/confederacaobrasileiradevoleibol |
A gripe me impediu de acordar cedo nestes três últimos dias e fiquei impossibilitado de assistir às exibições de nossas meninas no último final de semana. E, pelo jeito, perdi três grandes espetáculos.
Nossas meninas venceram os três jogos contra Cuba, Holanda e Cazaquistão por 3x0 sets e garantiram a participação da Seleção na fase final no Japão. De quebra, o Brasil fechou a etapa classificatória com a segunda melhor campanha no quadro geral, perdendo apenas para a China. Japão, Sérvia, Estados Unidos e Itália são as outras seleções classificadas.
É incrível como o nosso vôlei está fazendo o Brasil se orgulhar do esporte. Temos grandes jogadoras (e jogadores também) fazendo boas campanhas e bons treinadores, que estão há anos no comando de suas respectivas seleções (Zé Roberto no feminino e Bernardinho no masculino) mas ainda mostram muita competência em suas respectivas funções. Os atletas novatos, como Lucarelli, Isac e Gabi, também estão mostrando muito talento apesar da pouca idade. As futuras gerações estão no caminho certo para suceder nossos medalhistas olímpicos.
Enquanto o vôlei continua encantando os torcedores, o futebol brasileiro continua uma lástima. A rodada do Brasileirão no final de semana foi marcada por tropeços inacreditáveis. Eu aprendi no vestibular que, muito mais importante do que acertar as questões difíceis é não errar as perguntas fáceis porque esses pontos perdidos dificilmente serão recuperados. No campeonato de pontos corridos é a mesma coisa: tropeços contra adversários fáceis ou em crise podem sair caros na reta final. E os "professores" priorizam muito mais os aspectos defensivos do que os criativos e ofensivos, mesmo precisando de resultados para buscarem a liderança ou fugirem do rebaixamento.
O Brasil ainda se considera o "País do Futebol", mas, dadas as circunstâncias, nós deveríamos nos considerar como o "País do Vôlei".
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