É impressionante como o clássico do meu São Paulo contra o Corinthians (se é que podemos chamar de clássico um jogo tão cheio de faltas e trombada) fica cada vez mais marcado pela falta de ambição dos dois times.
O Corinthians abriu o placar com uma jogada rápida de Romarinho pelo lado direito. O atacante achou Sheik na área e Guerrero pegou o rebote sem chances para Rogério Ceni.
O Timão poderia ter aproveitado que o adversário estava abatido e continuar pressionado. Que nada! O Coringão recuou o time e tomou sufoco do Tricolor. O castigo veio no começo do segundo tempo, com gol de Aloísio.
O São Paulo estava mandando no jogo, mas relaxou e permitiu a aproximação do Corinthians. Em contra-ataque, Renato Augusto chutou de longe e encobriu Rogério. Além de levar o gol, o Soberano "brindou" o torcedor com muitos passes errados e erros de marcação.
E, de novo, o Timão só se preocupou em marcar após ter consolidado a vantagem. Poderia ter feito o terceiro aproveitando o nervosismo dos adversários e liquidar a fartura, mas recuou o time de novo levando muito sufoco. Só não levou o empate no final do jogo porque se preocupou mais em truncar o jogo do que criar.
O nome do jogo, para mim, foi o Romarinho. Esforçado, veloz e com muito gingado, ele se destacou no truculento e duro time do Corinthians. Méritos também ao Renato Augusto pelo gol da vitória.
Lição de casa para os dois times: depois que fizer um gol, é pra continuar pressionando enquanto o adversário acusa o golpe. Se recuar o time e deixar o rival respirar, ele se recupera e pode virar o jogo.
QUE AZAR
Em jogo válido pela Libertadores, o Atlético Mineiro não conseguiu segurar o Newell's Old Boys e vai voltar para o Brasil com o placar negativo de 2x0 (gols de Scocco e Maxi Rodríguez). O Galo vai ter que dar o sangue para reverter a desvantegem na semana que vem.
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