sábado, 6 de julho de 2013

Reflexões

Não assisti ao jogo do Palmeiras, apenas acompanhei alguns lances pela Internet.

Um fato do jogo contra o Oeste, contudo, me chamou a atenção: o retorno de Jorge "El Mago" Valdívia ao Verdão após meses confinado ao departamento médico. O meio-campista foi destaque na goleada por 4x0 em Presidente Prudente.

Compartilho da opinião do grande Paulo Cézar Caju sobre o chileno: Valdívia é um bom jogador. Se ele estiver aprumado, ele resolve uma partida. O atleta dribla, tem gingado, é veloz e tem faro de gol. Não sei se lhe cabe a alcunha de "artista da bola", mas Valdívia é jogador de bola. Tudo bem que, com todo respeito ao Oeste, era uma equipe fraquinha mas não podemos tirar os méritos do jogador, que está voltando de lesão.

Não quero entrar entrar no mérito da discussão se o jogador agiu ou não de má-fé para voltar a jogar devido aos desentendimentos com a torcida. Não vem ao caso em um momento como este.

O volante Charles também merece destaque ao anotar dois gols. A Série B ainda não serve de parâmetro para jugar se o atleta voltará ou não a repetir o desempenho nos tempos do Cruzeiro de Adílson Batista, mas fico animado com a existência de volantes ofensivos.

Lamento, apenas, que o senhor Gilson Kleina continue a adotar esquemas táticos conservadores mesmo enfrentado adversários fracos em um torneio de baixo nível técnico. Não há cabimento em continuar escalando três volantes (Wesley, Charles e M. Araújo) contra o Oeste de Itápolis. Acho que eu já critiquei o treinador alviverde umas três vezes por armar o time desta maneira. Qual é, Gilson? Você está enfrentando o Oeste e não o Barcelona.

Continuo, contudo, na torcida que o Palmeiras reencontre a tranquilidade neste segundo semestre e consiga montar um time. Lembrando: o importante não é apenas conseguir a taça na Segunda Divisão, como também é fundamental voltar tinindo à Série A. A vitória de hoje foi apenas o primeiro passo para que tais metas sejam alcançadas.

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