Imagem extraída de http://www.facebook.com/cruzeirooficial |
Dizem que sempre vale à pena acreditar. Quando eu pensava que o Campeonato Brasileiro estava uma droga, apareceu este bom Cruzeiro comandado por Marcelo Oliveira na liderança isolada do Brasileirão.
Marcelo teve passagens pelo Coritiba (foi bicampeão paranaense e duas vezes vice-campeão da Copa do Brasil) e também pelo Vasco da Gama.
Dá gosto ver o Cruzeiro de Marcelo jogar. Toque de bola, movimentação e jogo coletivo. E o jogo coletivo praticado pela Raposa não é aquela coisa burocrática que os "professores" utilizam para justificar a ausência de destaques individuais, e sim um estilo em que todos os atletas participam da elaboração das jogadas.
Surpreende também ver Júlio Baptista se destacar no time celeste. Eu acreditava que a "Bestia" (apelido que Júlio ganhou na Espanha por ser muito grande) já havia queimado toda a sua lenha mas o atleta encontrou no futebol brasileiro o cenário perfeito para mostrar que ainda pode rodar mais alguns quilômetros antes de pendurar as chuteiras. Espero que as lesões não voltem a prejudicar o meio-campista, como aconteceu em sua recente passagem pelo Málaga.
Além do Cruzeiro, me agrada assistir ao Botafogo (que tem dois bons meias, Seedorf e Lodeiro), ao Coritiba (que tem o Alex Cabeção) e ao Atlético Mineiro (que está de "férias" do Brasileirão, mas ainda tem Ronaldinho, Dátolo, Fernandinho, Marcos Rocha, Victor e Tardelli).
Mesmo sendo são-paulino, vou torcer para o Cruzeiro ficar com a taça neste ano e esfregar na cara dos "professores" retranqueiros que ainda temos espaço para o futebol coletivo e bem jogado.
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