sábado, 14 de setembro de 2013

Muda o Disco, Kleina!

Critico o treinador do Palmeiras, Gilson Kleina, pelos tropeços do Verdão (cedeu um empate por 1x1 em Minas Gerais para o América-MG), mas não o crucifico.

O "professor", no entanto, continua devendo em ousadia e ofensividade. O Palmeiras é muito mais time do que qualquer um na Série B do Campeonato Brasileiro. Todos têm consciência de que o lugar do Verdão não é na Segunda Divisão. O Palestra é um time grande. Então, por que não jogar como um time grande?

O Palmeiras tem um elenco que, se não é bom, ao menos é funcional. Há um zagueiro esforçado (Henrique), dois volantes ofensivos (Wesley e Charles), um bom meia (Mendieta), dois atacantes em boa fase (Alan Kardec e Leandro) e um craque (Valdívia). O "professor" poderia colocar todos para jogar juntos em um 4-4-2 ortodoxo ou, melhor ainda, armar um 4-2-3-1 com liberdade para os dois volantes apoiarem da mesma forma os times alemães fazem (pelo que consta, o paraguaio Mendieta também pode atuar na ala direita). Lembrando que o 4-2-3-1 não é a minha formação preferida, mas aproveita bem os melhores atletas à disposição do Palestra.

E por que não fazer isso, Gilson? Por que não ousar mais? Por que o Palmeiras tem de jogar com medo de adversários fracos quando são os outros times que temem o Verdão? Quanto mais cedo o Verdão assegurar o acesso, melhor para todo o clube. Isso sem falar que um futebol bonito e bem jogado empolga a torcida e ajuda na venda de ingressos, entre outros tipos de lucro.

Tenho esperança de que algum dia o Palmeiras volte a ser chamado de "Academia de Futebol", como nos tempos de Leão, Ademir da Guia e César Maluco. Para isso, o primeiro passo consiste em investir mais em criatividade e menos em marcação. E o Palestra já tem atletas e o cenário ideal para começar.

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