Imagem extraída do Facebook oficial de Thibaut Coutois- https://www.facebook.com/CourtoisOfficial |
Se eu vou falar do jogo entre Bélgica e Estados Unidos? Só um pouco. Afinal, os trinta minutos de prorrogação foram suficientes para se resumir a partida sem grandes prejuízos aos espectador. Foram 45 minutos das equipes se aquecendo no primeiro tempo, mais 45 com os times se testando com muitos chutes a gol e mais trinta de prorrogação com o desfecho.
A Bélgica, como sempre, começou a partida de forma tímida e pouco objetiva, como se estivesse estudando o rival norte-americano. Os Estados Unidos, mais incisivos, foram melhores na primeira etapa.
Quem viu as três partidas anteriores da Bélgica, sabe que eles apenas queriam conhecer a força de seus rivais antes de abatê-los.
De novo: Bélgica adianta a marcação, toca a bola aleatoriamente e dá algumas espetadas na defesa norte-americana. Estados Unidos, mais objetivos, aproveitam os espaços para atacarem, mas esbarram na boa defesa belga e no goleiro Courtois (imagem obtida via this11.com). |
No segundo tempo, a Bélgica aumentou o volume e veio para cima. Defesa dos Estados Unidos trabalha mais e o goleiro Howard passa a ser bastante exigido, mas os norte-americanos não deixam de atacar, seja em jogadas individuais ou no toque de bola. Partida torna-se mais intensa e muitas faltas são cometidas.
Toma lá, dá cá: Bélgica passa a atuar com mais velocidade e agressividade. Defesa dos Estados Unidos trabalha mais, mas time norte-americano troca passes e também chega com muito perigo à área de Courtois (imagem obtida via this11.com). |
Na prorrogação extra, enfim, saíram os gols. Mais agressiva e, provavelmente, mais descansada, a Bélgica apertou os Estados Unidos e matou o jogo já no primeiro tempo adicional. Norte-americanos dão um pequeno susto com Green e ensaiam reação, mas a defesa belga consegue segurar o resultado.
Finalmente! Após dois tempos de 45 minutos, Diables Rouges aplicam o golpe final com De Bruyne e depois Lukaku em apenas 15 minutos. Estados Unidos aproveitam leve descuido belga para descontar com Green e ensaiam reação, mas defesa belga consegue segurar o ímpeto norte-americano (obtido via this11.com). |
A parida terminou de forma bacana, com o treinador dos Estados Unidos, Jürgen Klinsmann, cumprimentando calorosamente o técnico adversário Marc Wilmots e também os jogadores rivais. Ambas as equipes foram bastante aplaudidas pelo público. Um grande reconhecimento pelo esforço dos dois times e também pelas emoções oferecidas em campo.
Estados Unidos deixa o mundial de cabeça erguida e mostrando evolução em seu futebol, com mais jogo coletivo e ofensividade, mas ainda carecendo de poder de decisão.
Bélgica se classifica, mas ainda não convenceu totalmente em campo. Eu vejo isso como uma estratégia com os Diables Rouges testando o adversário antes de derrotá-lo com um único golpe. Muito se falou sobre esta geração de jogadores quando se classificaram para este mundial, porém ainda pouco se viu deles em campo. Estariam os belgas guardando o melhor para o grand finale?
Imagem extraída de https://www.facebook.com/BelgianRedDevils |
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