segunda-feira, 14 de julho de 2014

A Seleção da Copa 2014

Imagem extraída de https://www.facebook.com/DFBTeam


Bom dia, queridos leitores e leitoras!

Após 32 longos dias, findou-se a "Copa das Copas". E não podemos negar que foi um grande espetáculo, com lances bonitos, jogadores talentosos, ofensividade, coletividade e muitos gols.

Como escrevi ontem, a Copa 2014 foi um grande sucesso, para o bem e para o mal. Mesmo com tantas controvérsias e desconfianças, o Brasil mostrou que pode, sim, sediar um evento deste porte, embora ainda possamos oferecer muito mais, tanto aos visitantes quanto ao próprio povo brasileiro.

E como ficou a seleção da Copa 2014? Meus critérios são bastante diferentes dos da FIFA e, portanto, perdoem-me se por acaso algum dos meus eleitos divergir da Seleção Oficial da entidade, OK?


GOLEIRO:

Manuel Neuer (Alemanha): grande campanha do arqueiro alemão. Salvou muitos chutes à queima-roupa (o mais épico foi aquele de Karim Benzema nas quartas-de-final), mostrou habilidade com os pés e andou se aventurando com sucesso fora da área.


LATERAIS:

Philipp Lahm (Alemanha): há males que vêm para o bem, afinal se não fosse a saída de Mustafi por lesão, Lahm estaria até agora sofrendo para marcar os meias rivais. De volta à posição que o consagrou, o capitão demonstrou a costumeira segurança e apoiou bastante. Como disse uma amiga minha, Lahm não é meio-campista e sim lateral.

Daley Blind (Holanda): fraco defensivamente, mas fantástico ofensivamente. Incomodou bastante os rivais pelo lado esquerdo, fez duas assistências e anotou um gol na disputa pelo terceiro lugar. Tem futuro esse menino.


ZAGUEIROS:

Vincent Kompany (Bélgica): garantiu a invencibilidade belga. Foi seguro nos desarmes, cometeu pouquíssimas faltas e se aventurou no ataque sem comprometer a retaguarda.

Mats Hummels (Alemanha): seguro, leal e com qualidade no passe. E ainda fez dois golzinhos na competição.


VOLANTE:

Charles Aránguiz (Chile): versatilidade é a palavra que define este volante chileno, que é rápido, tem qualidade no passe, presença de área e ainda volta para marcar. Ele ainda deixou um gol contra a Espanha e ofuscou o seu badalado colega Arturo Vidal.


MEIAS:

Thomas Müller (Alemanha): versátil, habilidoso e talentoso. E ainda deixou cinco gols na competição igualando a sua marca na África do Sul.

James Rodríguez (Colômbia): mostrou talento com a bola e visão de jogo em seus avanços pela esquerda. E ainda anotou seis gols, sendo eleito artilheiro da Copa.


ATACANTES E WINGERS:

Arjen Robben (Holanda): acabou de vez com sua fama de "amarelão". Correu, marcou, driblou, atuou pelos dois lados e ainda buscou jogo quando sua seleção desanimava. Isso sem falar que seu fôlego parecia interminável, tamanho o seu pique do primeiro ao último minuto. Um craque.

Lionel Messi (Argentina): foi o motor e também o coração do time, afinal ele sempre buscava jogo quando sua equipe se deixava abater. Atuando fora de sua posição preferida, não rendeu como no Barcelona, mas encantou com seus dribles, visão de jogo e seus quatro gols.

André Schürrle (Alemanha): ainda nem é titular e já deixou três gols. Mostrou habilidade com a bola e versatilidade ao jogar aberto pela esquerda ou pelo centro.


TÉCNICO:

Louis Van Gaal (Holanda): eu perdoo Van Gaal pelo excesso de zelo contra a Argentina. Foi um treinador corajoso ao compensar as limitações de seu time com ofensividade. Sorte dos torcedores do Manchester United que poderão contar com seu talento.


CRAQUE DA COPA:

Thomas Müller (Alemanha): eu estava entre Robben, James Rodríguez e Müller. O alemão prevaleceu por muito pouco, ao atingir um melhor desempenho que os outros dois na competição e ao ser mais decisivo em campo.


Seleção da Copa organizada no 4-3-3 (obtido via this11.com).

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