sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Gringos que Deixaram Saudades

Imagem extraída de http://www.facebook.com/MaoMolina11

Estrangeiros que fazem ou fizeram sucesso aqui no Brasil não são novidade. D'Alessandro, Seedorf, Lodeiro, Guerrero, Valdívia, Vargas e Barcos são alguns gringos bem-sucedidos em seus respectivos clubes, aclamados pelos seus torcedores e apresentando bom desempenho em campo. Voltando um pouco no tempo, chegamos aos nomes de Diego Lugano, Francisco Arce, Carlitos Tévez, Guiñazú, Loco Abreu e outros estrangeiros que marcaram época há alguns anos atrás.

Nem todos, contudo, vêm ao Brasil e fazem sucesso. Muitos acabam não sendo aproveitados e outros acabam não se "encaixando" no elenco. Há até aqueles que deixam os clubes pela porta dos fundos. Entre os que não se deram bem em solo brasileiro, temos Fernando Cavenaghi, Neiscer Reasco, Juan Arce, Matías Defederico, entre outros.

Há, por fim, aqueles que não fizeram tanto sucesso em campo, mas que, por algum motivo, conquistaram a simpatia do torcedor. E, acredite, há internautas pedindo encarecidamente, através das redes sociais, o retorno dos estrangeiros que vou mencionar a seguir. Duvida? Os links para os perfis no Facebook estão nas legendas das fotos se você, querido leitor ou leitora, quiser conferir.

O primeiro gringo que eu menciono é o meia colombiano Mauricio Molina (foto acima), que atuou no Santos entre 2008 e 2009. Não conquistou títulos em sua passagem de cerca de um ano e meio, mas deixou muitos fãs saudosos que até hoje pedem a sua volta. E o atleta corresponde ao pedido dos fãs dizendo que deseja atuar no Peixe novamente. Ele atualmente está jogando no FC Seoul na Coréia do Sul. Molina também foi "eternizado" no muro da Vila Belmiro.


Imagem extraída de http://www.facebook.com/CheloCanete20

No meu Tricolor, um argentino deixou saudades apesar do pouco tempo em campo. Marcelo "Chelo" Cañete (foto acima) chegou ao São Paulo em 2011, em um pacote de reforços que incluía o volante/meia Cícero (atualmente no Santos) e o lateral-direito Iván Piris (atualmente no Sporting de Portugal). O hermano mal chegou e se lesionou em sua estréia ficando mais de um ano entregue ao departamento médico. Voltou a atuar no primeiro semestre de 2013, teve poucas chances e sentiu falta de ritmo de jogo, mas o gringo conquistou a simpatia do torcedor são-paulino. Está emprestado a Portuguesa (o contrato vai até o final do ano) e Chelo vive fazendo juras de amor ao clube do Morumbi. E o internauta corresponde enviando mensagens aguardando o retorno do ala.


Imagem extraída de http://www.facebook.com/DarioBotinellioficial

Mais um argentino que deixou muitas saudades foi Darío "El Pollo" Bottinelli (foto acima). Ele chegou ao Flamengo em 2011 por recomendação do amigo Walter Montillo. Era muito esforçado, aplicado em campo e quase sempre deixava sua marca quando entrava. Mas com a concorrência pesada de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, o Pollo ficou esquentando banco durante boa parte do ano de 2011. Em 2012, mesmo com a saída dos dois "concorrentes", o argentino foi pouco aproveitado e saiu de graça para o Coritiba no começo deste ano. Lembro-me de quando surgiu a especulação de que o gringo poderia ir para o Coxa: na ocasião, muitos rubro-negros reprovavam a transferência do argentino em pesquisas feitas na internet. Quando Bottinelli fraturou o tornozelo neste ano durante um treino, ele recebeu muitas mensagens de apoio vindas de flamenguistas através das redes sociais.

Afinal, o que um atleta precisa para ser um ídolo? Jogar muita bola? Conquistar muitos títulos? Ter muita raça em campo? O trio de estrangeiros acima não teve muito tempo nem espaço para demonstrar tais qualidades, mas acabaram por cair nas graças do torcedor mesmo assim. Coração realmente não tem lógica.

Já disse aquela frase: "O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem".

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