Com os 12 desfalques, eu acreditei que o Palmeiras iria jogar recuado e, com isso, conseguiria um empate no máximo.
A necessidade da vitória, obrigou Gilson Kleina a escalar um Palmeiras mais ofensivo no 4-4-2 e o time foi atrás do resultado na base da luta -os gols foram marcados por Caio e Charles.
De maneira alguma posso desmerecer a vitória do Palmeiras, mas jogar na base da "raça" e da "garra" é coisa de time pequeno em crise. E o Palmeiras não é um time pequeno, é um dos maiores times do Brasil e já foi referência de futebol bem jogado nos anos 60, 70 e 90. Nomes como Ademir da Guia, César Maluco, Leivinha, Edmundo, Zinho, Rivaldo, São Marcos, Velloso, Leão, Alex e Roberto Carlos já tiveram a honra de vestir o manto alviverde e deram aulas de futebol em campo.
Ainda que o elenco seja considerado limitado, o resultado de hoje mostra que ainda há, sim, esperança para que o Palmeiras se reencontre e dê a volta por cima. E, para isso, conto com a diretoria para que mostre o máximo de comprometimento possível no clube com boas contratações e investimentos nas categorias de base, com o "professor" Gilson Kleina que, espero, tenha aprendido a lição de que quem ataca é que dá o tom ao jogo, e com os jogadores que mostraram que podem sim definir o jogo apesar de serem considerados limitados.
E, claro, caro torcedor lembre-se de que não é hora de cobrar o time e aumentar a ferida. É hora de apoiar o time.
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