quinta-feira, 18 de abril de 2013

O Milagre do Morumbi

Quando o Barcelona foi imobilizado pelo Milan e seu "ônibus" no San Siro, eu não acreditava em uma classificação blaugrana. O Barça estava -de novo- de mãos atadas diante do mesmo esquema tático usado pelo Chelsea em 2012. E, como desgraça pouca era bobagem, o Real Madrid havia travado o time catalão duas vezes seguidas com o mesmo esquema tático. Isso me fez desacreditar de Messi e seus companheiros até que o improvável aconteceu no Camp Nou e o Barça superou a retranca milanesa por 4x0. Um verdadeiro milagre.

Da mesma forma que me senti em relação ao Barcelona naquele jogo, eu me sentia hoje em relação ao São Paulo: o time estava com dois desfalques importantes -Jadson e Luis Fabiano- e a equipe estava sofrendo com a irregularidade na Libertadores. Era necessário, ainda, torcer para que o The Strongest perdesse -e não empatasse, como postei erradamente ontem. E o adversário era o Atlético Mineiro, o melhor time da Libertadores até o momento e franco favorito ao título.

O milagre tricolor, no entanto, aconteceu no segundo tempo. Após um primeiro tempo com muita marcação e muitas poucas chances criadas, Leonardo Silva fez pênalti em Osvaldo, convertido por Rogério Ceni. Com o gol, o São Paulo se motivou e passou a criar mais chances, até que Ganso acertou um passe preciso para o garoto Ademílson marcar. E o Arsenal, a certa altura, já fazia 2x0 sobre o The Strongest -os bolivianos ainda iriam diminuir o placar para 2x1. Estava consolidado o "Milagre do Morumbi".

Confesso que me sinto profundamente aliviado: em meu post anterior, eu escrevi que não iria rezar para o São Paulo se classificar porque acredito que as divindades têm coisas mais importantes para cuidar do que um jogo que em nada mudaria minha vida.

Resisti à tentação de usar a fé em algo vão e me senti bem por isso.

Em tempo: eu comemoro o momento como torcedor, mas tenho plena consciência de que o Galo é o grande favorito para levar o título neste ano.

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