segunda-feira, 1 de abril de 2013

Estou com Vettel

Peço a sua licença mais uma vez, fã do futebol, para nos desvirarmos um pouco do assunto.

Passada uma semana após o incidente envolvendo os pilotos da escuderia Red Bull, a polêmica gerada pelo desentendimento entre Sebastian Vettel e Mark Webber continua repercutindo na mídia. E fico ainda mais pasmado em saber que a maior parte das pessoas do mundo automobilístico (pilotos, chefes de escuderias e jornalistas especializados) ficou do lado do australiano e da escuderia. A maioria destes entrevistados considerou o piloto alemão "insubordinado" e "egoísta", "pensando mais em si mesmo do que na equipe".

Eu também escolhi um lado: o lado de Sebastian Vettel. Já expliquei em outro post que esses "jogos de equipe" estão arruinando a competitividade e a esportividade da Fórmula 1. As montadoras sempre favorecem algum piloto ou então interferem no desenrolar das competições, esquecendo-se de que o objetivo profissional e pessoal de cada piloto é ganhar a prova.

A meu ver, Vettel teve a atitude mais do que correta em não aceitar a intromissão de sua escuderia em sua luta pelo título. O que muitos "especialistas" consideraram "insubordinação", "imaturidade" e "desrespeito a quem paga o salário do piloto", eu considerei"espírito esportivo".

Podem ter certeza que, caso Vettel seja demitido pela Red Bull, aparecerão dezenas de escuderias interessadas em seu talento que, aliás, fará muita falta à sua equipe atual, que possui um carro modesto se comparado à McLaren e à Ferrari.

Vettel venceu suas provas pelo talento. Não contou com um motor potente, nem com uma escuderia de renome e muito menos com engenheiros ou pneus que compensassem a falta de recursos -como foi caso de Jenson Button em 2009 e Alonso em 2005.

Cara Red Bull, se vocês quiserem punir ou até mesmo demitir Vettel, estejam à vontade. Mas o alemão fará muito mais falta para vocês do que vocês para ele.

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