quinta-feira, 18 de abril de 2013

O Corinthians Entre os Mais Ricos

Foi divulgado nesta semana o ranking da revista Forbes sobre os 20 clubes mais valiosos do mundo e o Corinthians figura na décima-sexta posição, avaliado em cerca de R$ 358 milhões. Sem dúvida, fruto de um bom trabalho que vem sendo feito desde 2008, quando o Timão começou tudo do zero e deixou o passado de crises para trás. No mesmo ranking, me surpreende ver o Arsenal em quarto, na frente do Bayern München (quinto), Milan (sexto) e Chelsea (sétimo). E olha que os Gunners nunca ganharam uma Champions e estão bem longe de serem considerados o "time do momento", apesar das campanhas regulares.

É bastante satisfatório saber que o Coringão aprendeu com os erros das gestões passadas e soube investir em marketing e contratações, além de reestruturar a política do clube. As duas últimas gestões conseguiram fazer em cinco anos o que gestões anteriores não conseguiram oferecer ao clube em 97 anos: um estádio e uma Libertadores.

Para coroar a boa fase do Corinthians, eu tenho alguns pedidos à diretoria, aproveitando os lucros que vieram com o planejamento:

1- Investir nas Categorias de Base: Marquinhos e Antônio Carlos forma dois bons achados no "Terrão", mas gostaria de ver mais craques do meio de campo para frente. E, por favor, descubram o que deu errado com Dentinho, Lulinha, Boquita e outros garotos que já foram muito promissores nas bases, mas hoje estão esquecidos. Todos eles já foram grandes talentos, mas algo impediu que eles se tornassem craques e chegassem à Seleção.

2- Times Menos Defensivos: fiquei muito satisfeito com as vindas de Pato e Renato Augusto, dois bons jogadores que driblam e tornam o Timão mais criativo e ofensivo. Eu gostaria que o Corinthians fosse mais conhecido pelos meias e pelos atacantes do que pelos zagueiros e volantes. O Coringão é um time que faz um gol e depois recua, deixando muito espaço para o adversário jogar e acaba passando muito sufoco, fazendo o torcedor justificar o apelido de "sofredor".

Parabéns, Corinthians. Já foi dado o primeiro passo para se equiparar aos grandes clubes europeus. Agora, é dar sequencia ao bom trabalho e impedir a qualquer custo que os erros do passado se repitam.

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