terça-feira, 23 de abril de 2013

E Já que Falamos na Mannschaft...

Há algumas semanas, eu postei a vitória do Bayern München sobre a Juventus. Até aí, nada muito surpreendente, exceto pelo fato do treinador da Seleção Italiana, Cesare Prandelli, estar usando a Juve como base para montar a Azzurra. E hoje, o mesmo Bayern demoliu o meu Barcelona, que é usado por Vicente del Bosque como base para a Seleção Espanhola.

Não é possível determinar se a boa fase do Bayern, que é o time-base para a Seleção Alemã (e sempre foi!), pode influenciar no desempenho das seleções, mas de uma coisa podemos ter certeza: se Neuer, Badstuber, Boateng, Lahm, Schweinsteiger, Kroos, Müller e Gómez repetirem na Mannschaft o desempenho que vêm tendo, podemos ter a Alemanha conquistando o tetra em 2014. E há, ainda, muitos jogadores talentosos nos outros clubes, como Hummels, Höwedes, Holtby, Schürrle, Schwaab, ter Stegen, Draxler, Götze, Reus, Leno, ...

O treinador Joachim Löw é um treinador jovem que não hesita em fazer "experiências" e dar chances aos jovens. A política da Mannschaft sempre foi de dar chance aos garotos (Podolski disputou sua primeira Copa do Mundo com 19 anos, em 2006), mas Löw deu chances a Özil, Khedira, Müller e Neuer quando eles tinham idade inferior a 23 anos. E os colocou como titulares. Não obstante, Löw adota um futebol mais leve e criativo quando comparado às gerações anteriores que se destacavam muito mais pelos zagueiros do que pelos meias e atacantes. O maior jogador da Alemanha, inclusive, foi um zagueiro, Franz Beckenbauer.

Em termos de desempenho, faz muito tempo que a Mannschaft não ergue um troféu, mas isso não quer dizer que a Alemanha tem feito campanhas ruins, muito pelo contrário. Nas últimas três Copas do Mundo, os alemãs conseguiram um vice-campeonato (2002) e dois terceiros lugares (2006 e 2010). Foi o time mais regular em Copas do Mundo, ao contrário dos outros campeões que sempre oscilam no desempenho final.

Coincidência ou não, o Bayern München nem sempre consegue os títulos nas competições que disputa, mas raramente decepciona, conseguindo alguns vices-campeonatos na Champions League e na Bundesliga.

Se a boa fase do Bayern vai ou não influenciar o desempenho da Seleção Alemã, teremos que esperar até 2014 para comprovar, mas de uma coisa podemos ter certeza: esta geração é favoritíssima ao título, unindo zagueiros seguros com meias habilidosos, força física e técnica, pressão e defesa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário