sexta-feira, 29 de março de 2013

Apesar de Tudo...

Eu não aprecio o trabalho do técnico Gilson Kleina. Eu critico severamente seu estilo de dirigir o Palmeiras. Eu nunca concordei que uma equipe deveria colocar quatro zagueiros e três volantes, deixar o meio-de-campo para o adversário jogar e tentar jogar no erro do adversário. Para mim, esse tipo de mentalidade é de "professores" que consideram o empate um bom resultado, e acho que não é disso que o Palmeiras precisa no momento.

No entanto, eu já expliquei que os treinadores precisam de tranquilidade e de respaldo no cargo para montar um elenco. Não dá pra esperar que venha um treinador e acerte o elenco logo de cara, a menos que sejam o Arsène Wenger ou o Jürgen Klopp, que trocam de elenco a cada final de temporada -esses aí têm vasta experiência em montar elencos eficientes em pouco tempo.

Gilson Kleina está no cargo há seis meses, o que pode ser considerado pouco tempo para um treinador no comando. O time acabou de ser totalmente desmantelado por causa do rebaixamento e os jogadores recém-chegados ainda não têm entrosamento para jogar como uma equipe. E o "professor" não consegue repetir a escalação porque a equipe vive sofrendo com lesões e suspensões.

Deve ter sido com essa mentalidade que os dirigentes do Verdão resistiram às pressões da torcida e de alguns conselheiros e mantiveram Kleina no cargo, até porque há outros treinadores com títulos no currículo disponíveis no mercado, como Celso Roth (uma Libertadores pelo Inter), Joel Santana (vários Cariocas no currículo), Drival Júnior (uma Copa do Brasil pelo Santos), Renato Gaúcho (uma Copa do Brasil e um vice na Libertadores pelo Fluminense) e Adílson Batista (dois Campeonatos Mineiros e um vice na Libertadores pelo Cruzeiro).

Ainda assim, peço ao "professor" que mude o seu estilo de comando e faça a equipe jogar no ataque. Não será com 38 empates que o Verdão voltará para a Série A.

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