quarta-feira, 6 de março de 2013

O Valencia Merecia a Vitória

Com a vantagem obtida no primeiro jogo e sem seu principal jogador, o PSG ficou na defensiva, valendo-se da força e dos chutões para manter o Valencia longe do gol. Só o Lucas, o Pastore e o Lavezzi tinham vontade de jogar (e o Matiudi, um pouco), enquanto os demais pareciam satisfeitos em administrar o resultado, mesmo jogando em casa.

O time de Mestalla, por outro lado, jogou um futebol bem melhor, com mais passes e mais oportunidades criadas. Deve ter sido o desespero por causa do placar negativo, mas todo o time estava participando da criação. Os morcegos, no entanto, cometeram um erro capital em sua estratégia: na pressa de fazer um gol e atravessar a muralha dos franceses, o Valencia tentou criar jogadas na base do chuveirinho, mas os espanhóis eram menores e mais fracos que os franceses e, por isso, perderam todas as bolas que tentaram alçar na área.

No segundo tempo, os times voltaram melhores e Jonas marcou seu gol, após passe de Soldado; mas o Valencia se expôs demais e permitiu que Lavezzi empatasse minutos depois. E os valencianos foram perdendo a cabeça e começaram a apelar para faltas. Foram vários amarelos seguidos.

Pelo lado do PSG, gostei muito do argentino Lavezzi que, mesmo sem ser brilhante, foi um dos poucos que se preocupou em jogar bola e fazer valer o ingresso do torcedor. Pelo Valencia, gostei muito do Jonas (pelo gol e pelo esforço) e do argentino Éver Banega, que criou e tentou jogadas. Talvez, ele seja o camisa 10 que ainda está faltando na seleção albiceleste. Menção para Aly Cissokho que criou muitas jogadas em cima de Jallet. 

É realmente uma pena que no futebol nem sempre ganha aquele que joga melhor, mas faz parte do jogo.

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