quinta-feira, 7 de março de 2013

O São Paulo Pagou pelo Nervosismo

Já escrevi uma vez e escrevo de novo: o time que mantem a posse da bola não deixa o adversário jogar. Mas o São Paulo não parece absorver esse tipo de filosofia e o empate ficou barato para o tricolor. Achei que uma derrota seria justa.

Falaram que o juiz roubou, que não marcou um pênalti para o São Paulo, que o pênalti para o Arsenal foi inexistente, mas nada justifica o comportamento que o São Paulo teve até os 30 minutos do segundo tempo, quando recuperou a calma e voltou a trocar passes.

O São Paulo não valorizou a posse da bola, errou muitos passes e deu muitos chutões. E ainda perdeu a cabeça com muita facilidade. Deu pra notar o quanto os atletas estavam ansiosos, como se estivessem enfrentando o Arsenal de Londres, e não o de Sarandí.

O time ainda precisa fundamentos: passe, finalização, cabeceio, posicionamento, ... É incrível como os jogadores perdem gols e ainda erram passes. E o time precisa de um psicólogo urgente, ou vai tremer em todos os jogos que forem considerados decisivos.

Como destaque positivo, gostei muito dos três meias ofensivos -Jadson, Ganso e Cañete. Os três sabem trocar passes, tem visão de jogo, se esforçam e não ficam rifando a bola. E Jadson ainda fez um gol. Osvaldo merece uma menção honrosa pela regularidade, já que ele tem jogado bem em todas as partidas. Do Arsenal, gostei do atacante Benedetto, que tirou proveito da instável zaga tricolor. Ele não é um primor técnico, mas foi muito bem na partida de hoje. Merecia ter marcado mais um gol. Também gostei do zagueiro Lisandro López (que não tem nenhum parentesco com o atacante do Lyon), zagueiro alto, bom no jogo aéreo (tanto no ataque quanto na defesa) e que comete poucas faltas. Gostaria de vê-lo no futebol brasileiro, mas como ele vem sendo convocado com frequência pela seleção de seu país, ele está muito valorizado e será difícil pagar sua transferência.

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