quinta-feira, 28 de março de 2013

Pitacos do Paulistão

Resolvi fazer alguns comentários sobre esta décima quinta rodada do Paulistão. Ok, eu disse em outro post que eu não esperava muita coisa desta rodada, mas houve alguns fatos surpreendentes que achei dignos da minha atenção...

O meu São Paulo jogou com um time misto e, mesmo assim, controlou o jogo contra o Paulista de Jundiaí. Gostaria que o time jogasse na Libertadores com a mesma tranquilidade que jogou de hoje. Aliás, os jogadores do Tricolor e o técnico Ney Franco bem que poderiam assistir ao VT do jogo da Espanha contra a França. Há muito o que aprender com a partida da Roja contra os Bleus, principalmente com a calma com a qual a Espanha administra o jogo e com o nervosismo que fez com que a França jogasse fora qualquer chance de reação. O time do Morumbi joga com a bola no chão e sabe trocar passes, mas perde a cabeça facilmente em jogos decisivos e/ou quando é surpreendido pelo adversário. A noite também valeu pela classificação antecipada para as quartas-de-final do campeonato.

O Corinthians jogou pro gasto e só empatou com o Atlético Penapolense. O time do Parque São Jorge está poupando jogadores para o clássico contra o São Paulo e para a Libertadores. Pena que o técnico Tite não aproveitou o jogo para testar formações mais ousadas. Eu acho que o Timão tem jogadores com técnica para trocar passes e criar chances com a bola no chão, mas o treinador gaúcho é conservador demais mesmo com adversários pequenos. E eu acho que o Coringão vai sentir muita falta do Renato Augusto. O meia contratado junto ao Bayer Leverkusen é rápido, técnico, habilidoso e esforçado. Para mim, é o melhor jogador do Corinthians atualmente. Ele e o Pato colocam um pouco de inteligência e criatividade no quadrado time alvinegro.

E o Palmeiras... Bem, o Palmeiras levou uma goleada para o instável Mirassol. O time do noroeste paulista surpreendeu e fez seis gols ainda no primeiro tempo. E o Palestra, com MUITOS desfalques, não teve forças para segurar um adversário que está mal no campeonato. Lamento que o técnico Gilson Kleina não tenha tentado, ao menos, armar um time mais ofensivo e criativo para valorizar a posse de bola e tentar surpreender o adversário jogando fora de casa, mas acho que "colocar o time no ataque" não faz parte do vocabulário do "professor"...

Para as próximas semanas, gostaria que os "professores" refletissem profundamente o que diferencia um time como o Barcelona dos times daqui. Não é tão difícil seguir o estilo de jogo do clube Blaugrana, mas os "professores" quase sempre se preocupam mais em defender do que atacar e ainda consideram um empate de bom tamanho. Com esse tipo de mentalidade, você só ganha títulos contando com o erro do adversário. E nem todo adversário erra...

Nenhum comentário:

Postar um comentário