Confesso que já não tinha uma boa expectativa sobre o clássico de hoje, mas, como disse meu professor de geografia, "o fundo do poço é mais embaixo". E o clássico entre São Paulo e Palmeiras mais me lembrou um coliseu romano do que um jogo de futebol.
O São Paulo após fazer um primeiro tempo razoável, com muitas trocas de passes, perdeu a cabeça. De novo! Foram cinco cartões pro lado tricolor, e eles mereciam levar ainda mais, porque o juiz, que deve ter percebido que cometeu muitos erros contra o São Paulo, resolveu maneirar nos cartões contra o time do Morumbi. E o Lúcio e o Luis Fabiano, que têm mais de 30 anos cada um, não têm mais o direito de tomarem cartões infantis do jeito que levaram. "Mas foi erro do juiz", o torcedor diz. Não serve de desculpa. Apelar pro carrinho e anti-jogo é feio e só dá motivos pro juiz dar mais cartões ainda. O empate saiu barato -de novo!- pro São Paulo.
E o Palmeiras, hein? O tal do Gilson Kleina mostrou mais uma vez seu conformismo com o empate e montou um time com quatro defensores e três volantes. E ele não se preocupou em botar o time no ataque nem depois da expulsão do Lúcio! Dava vontade de ir lá no campo e chegar nele dizendo: "Dá licença! Eu monto um time melhor que você"! E elenco do Palmeiras é medíocre demais. Os únicos que jogam bola naquele time são o Valdívia (que hoje, incrivelmente, mostrou muita vontade de jogar) e o Henrique, que não é craque, mas é esforçado.
Diante deste cenário entristecedor, estou esperando pelo final da temporada 2012-2013 pro Guardiola voltar logo ao trabalho e voltar a nos mostrar como se faz um time jogar bola. Aliás, ele e o Jurgen Klopp (do Borussia Dortmund) são os únicos treinadores no mundo que não se rendem ao futebol de resultados e fazem o time jogar bola trocando passes e criando oportunidades de gol.
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