segunda-feira, 10 de março de 2014

Espada contra Escudo

Imagem extraída do Facebook oficial do São Paulo- https://www.facebook.com/saopaulofc

Nunca pensei que fosse ver isto na minha vida. O meu São Paulo comandado por Muricy Ramalho escalado com três atacantes (Pabón, Luis Fabiano e Osvaldo), e dois meias ofensivos (Ganso e Maicon -este último mais recuado) mesmo enfrentando um adversário tão difícil como o Corinthians e sabendo que uma derrota poderia arruinar o bom clima no time.

O Tricolor teve mais posse de bola, criou mais chances de gols e saiu de campo com a vitória merecidamente. Ainda não é uma maravilha e o time comete muitas faltas, mas o treinador e a equipe parecem estar se acertando após um 2013 muito difícil e uma certa irregularidade neste começo de ano.

O Corinthians, por outro lado, sentiu muito a falta de Jadson. Na sexta-feira eu mesmo escrevi que o Timão deveria arriscar pagar a multa, mas o orgulho parece ter falado mais alto. Renato Augusto (que acabou de voltar de lesão) ou Danilo (que já não vem mais rendendo como antes) eram as únicas opções para suprir a ausência de Jadson. Mano entrou com três volantes (Guilherme, Ralf e Bruno) e tentou apostar nos contra-ataques, mas colocar apenas um armador é comprometer a criatividade da equipe. Para completar, um atacante como o Guerrero (que entrou no intervalo) jamais deveria jogar tão afastado da área, ainda mais sabendo-se que ele também está voltando de lesão. Um jogador com as características do o peruano precisa de meias e pontas para servi-lo.

Para completar o azar do Timão, toda a retranca do Mano não foi suficiente para conter o avanço do São Paulo, que encontrou espaço para os laterais Douglas e Álvaro Pereira ajudarem na frente.

O Corinthians teve uma ajudinha de Antônio Carlos, que anotou dois gols contra ao tentar salvar um chute de Luciano e outro de Guerrero. Não acho que o zagueiro mereça ser crucificado pelas falhas, afinal ele tem crédito pelos seus feitos até o momento, mas merece levar um belo puxão de orelhas do "professor".


Mano provavelmente tentou encaixar o 4-3-3 do São Paulo
com um 4-4-2 losango, mas não contava com as subidas dos
laterais tricolores nem com a criatividade dos meias
são-paulinos (obtido via this11.com).

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