Imagem extraída de https://www.facebook.com/equipedefrance |
Franck Ribéry é o principal jogador da França. Desfalcou o time por lesão e, mesmo assim, os Bleus superaram a forte Holanda de Robben e Van Persie sem problemas.
A Espanha entrou em campo sem Xavi, Fernando Torres ou David Villa e, mesmo assim, passou pela Itália.
A Alemanha estava sem Gündoğan, Khedira, Reus, Müller e os irmãos Bender. Sofreu, mas bateu o atrevido Chile.
Nos referidos times, existe o jogo coletivo. França e Itália também sabem jogar com a bola no chão e trocando passes apesar de todo o pragmatismo.
Jogo coletivo não é o que o São Paulo de Muricy ou o Corinthians de Tite praticam, com os times totalmente recuados e jogando só no contra-ataque.
Jogo coletivo é quando todo o time participa da elaboração de jogadas. É o que fazem o Barcelona, o Arsenal e o Borussia Dortmund. Em alguns casos, até mesmo o goleiro pode ajudar na criação, como é o caso de Claudio Bravo, da Real Sociedad e da Seleção Chilena.
Jogo coletivo não ocorre necessariamente em time sem destaques individuais e sim quando uma equipe não depende em demasia de um único talento. Ribéry, Xavi e Khedira não atuaram por suas equipes nos últimos amistosos mas suas ausências não foram lá muito sentidas. Isso é jogo coletivo.
O Barcelona não vem atuando com Messi em todas as partidas e, mesmo assim, continua fazendo boas campanhas. Diferente do Santos na época de Neymar e Ganso, que era uma equipe comum sem seus dois craques.
Aqui no Brasil, a única equipe que apresenta resquícios do jogo coletivo é o Cruzeiro. E só. Nem mesmo a Seleção atua de maneira coletiva.
Penso o que será do Brasil se algum jogador considerado importante desfalcar a Seleção ou decepcionar em campo. Jogar toda a responsabilidade sobre os ombros do garoto Neymar pode ser um risco muito grande e o talentoso menino da Vila pode sair como vilão da Copa se o Brasil não render o esperado.
Tudo porque a nossa Seleção é praticamente "Neymar mais dez", seja por força da mídia ou por falta de jogo coletivo.
Tudo porque a nossa Seleção é praticamente "Neymar mais dez", seja por força da mídia ou por falta de jogo coletivo.
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