sábado, 15 de março de 2014

Futebol Não É Guerra

Imagem extraída do Facebook oficial do Chelsea- https://www.facebook.com/ChelseaFC

Olhando a derrota do Chelsea para o Aston Villa, fiquei pensando: será que estamos formando jogadores de bola, ou será que nossas categorias de base só promovem "guerreiros"? Na partida, os brasileiros Willian e Ramires foram expulsos e comprometeram as chances dos Blues de vencerem o jogo e dispararem na tabela.

O problema em questão não parece estar restrito ao futebol brasileiro. Vez ou outra não aparece um comentarista dizendo que "Libertadores é guerra"? Pois é. As partidas na competição sul-americana são marcadas muito mais pela truculência do que pelos lances bonitos. Isso acontece porque os "professores" escolhem seus jogadores muito mais pela raça e força do que pela técnica e habilidade. Aí, os jogos se transformam em verdadeiros ringues. E o pior é que os treinadores dão respaldo ao atletas catimbeiros que tanto prejudicam nossa imagem no futebol. Não a toa, alemães e espanhóis estão anos-luz à nossa frente no esporte.

A Seleção Brasileira está muito melhor com o Felipão do que com o Mano Menezes, mas isso não quer dizer que o futebol-arte prevaleça por lá. O treinador gaúcho não abre mão do Luiz Gustavo, que já foi expulso pelo menos duas vezes na temporada. Não obstante, Willian e Ramires -que também foram expulsos hoje- são presenças constantes na Seleção de Felipão.

Eu me preocupo quando nossos treinadores dão respaldo aos "guerreiros", pois esses caras podem acabar deixando o time na mão ao serem expulsos. Lembram do Felipe Melo? Ele havia sido eleito o pior jogador da Itália em 2009 e o Dunga quis levá-lo à Copa mesmo assim. Dito e feito: na partida contra a Holanda, o volante desviou uma bola de Sneijder para o próprio gol e depois pisou no meia Arjen Robben. Acabou expulso e comprometeu o desempenho da equipe em campo.

Os treinadores precisam ficar atentos ao psicológico dos jogadores, ou esses caras poderão colocar o desempenho dos times em risco.

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