sexta-feira, 31 de maio de 2013

Quatro Toques Rápidos -Libertadores

DE BOA

O Santa Fé fez valer o fator casa e marcou 2x0 sobre o Real Garcilaso. O time colombiano havia feito um placar surpreendente no jogo de ida (3x1) sobre os peruanos, que não puderam se valer do fator altitude daquela vez -o Santa Fé também manda o jogo em uma cidade localizada na Cordilheira dos Andes. Não acho o jogo do Santa Fé lá essas coisas, mas fiquei muito contente com a classificação do time de vermelho, pois é uma equipe que não abriu mão da ofensividade e da criação de chances mesmo jogando fora de casa.

ATÉ A ÚLTIMA GOTA

O Boca Juniors, com um jogador a menos novamente (Clemente Rodríguez foi expulso), conseguiu segurar o Newell's Old Boys e levar a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, mais emoção, com direito a 26 cobranças para definir quem seguiria para as semifinais. Com o erro de Martínez (ex-Corinthians) e o chute certeiro de Maxi Rodríguez (ex-Liverpool e ex-Atlético de Madrid), o Newell's ganhou o direito de avançar. Confesso que achei uma pena, pois gostaria de ver o artista da bola, Juan Román Riquelme, enfrentando outro craque, Ronaldinho Gaúcho, mas tudo bem: um atleta com a mentalidade de Maxi merece a classificação -o atleta do Newell's criticou o futebol argentino pelo excesso de retranca.

FALTA FATAL

O Fluminense fez tudo certo lá na frente: colocou o time para pressionar e foi para cima do Olimpia. Mas lá atrás... Uma falta perto da área de Diego Cavalieri e um pênalti para os paraguaios adiou, mais uma vez, o sonho do primeiro título do Tricolor. Que sirva de lição ao Flu e ao técnico Abel Braga para que o time jogue menos na truculência. Os paraguaios também não mereciam a vaga, pois são muito defensivos e abusam do anti-jogo.

UFA!

O Tijuana resolveu encrespar para cima do Galo e abriu o placar no Independência, mas Réver, após cobrança de falta de Ronaldinho, tratou de colocar a casa em ordem. O herói do jogo foi Victor, que defendeu um pênalti no finzinho do jogo. Pedido para o Cuca: colocar volantes mais técnicos para manter a posse de bola, pois Pierre e Donizete são muito mais de jogar sem a bola do que com ela.

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