quinta-feira, 16 de maio de 2013

Rapidinhas -Libertadores

O BOCA VIVE!

A despeito do Corinthians ter sido prejudicado pela arbitragem, não podemos tirar os méritos do Boca Juniors e deixar de elogiar seus pontos fortes. Os Xeneizes deram uma aula de futebol, com trocas de passes, marcação eficiente, jogo coletivo e criação de oportunidades. Os argentinos também jogaram muito limpo, com poucas faltas e sem a catimba que os conterrâneos do Tigre e do Arsenal de Sarandí fizeram quando jogaram contra São Paulo e Atlético Mineiro, respectivamente. Riqueme, mesmo com 34 anos (fará 35 em junho) ainda é um grande craque e faz a diferença em campo. Que grande jogador! E, não menos importante, o técnico Carlos Bianchi mostra mais uma vez ao mundo porque ele ganhou quatro Libertadores -uma com o Vélez Sársfield e três com o Boca Juniors. Fico satisfeito que haja mais times que prezam o futebol coletivo e bem jogado. Considero a classificação do Boca uma grande surpresa, pois o time fez uma campanha muito irregular na fase de grupos e vive um momento de instabilidade.

SEM GRAÇA!

Será que as torcidas dos times paulistas brigaram muito nestas duas semanas? Com a eliminação do Palmeiras e do Corinthians, todos os times de São Paulo -incluindo o Tricolor, já eliminado pelo Atlético Mineiro na semana passada- estão fora da Libertadores 2013 e morrem abraçados nas oitavas de final. Triste, mas serve de lição para alguns que exageraram nas brincadeiras e confundiram rivalidade com ódio.

LIÇÕES EM CAMPO

Ney Franco, Gilson Kleina e Tite. Agora que vocês três rodaram na Libertadores, espero que aproveitem o momento para tirar lições da competição. Os times precisam treinar fundamento com urgência e aprender a jogar coletivamente. O meu Tricolor troca passes, mas finaliza mal e perde a cabeça fácil demais. A diretoria e a comissão técnica deveriam repreender Lúcio e Luis Fabiano e não passar a mão na cabeça deles como estão fazendo, pois os erros da dupla foram cruciais para a eliminação do São Paulo. No Corinthians, o jogo coletivo inexiste: não há toque de bola e os atletas ficam muito afastados uns dos outros na hora de subir para o ataque. Tem que atacar de forma organizada e em grupos para haver opções de passes e dificultar a marcação. E o Palmeiras não tem padrão nenhum de jogo. Não adianta nada "pilhar" os jogadores para eles passarem vexame em casa daquele jeito. Tem que manter a calma, tocar a bola e usar a cabeça para jogar.

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