 |
| Imagem extraída de http://www.facebook.com/cff.hns |
O zagueiro Josip Šimunić (à direita na foto) se empolgou tanto na classificação que falou o que não devia: entoou cânticos nacionalistas atribuídos a grupos de extrema-direita. Como punição, o defensor foi suspenso por dez partidas e não poderá disputar a Copa do Mundo de 2014.
Šimunić, após a vitória sobre a Islândia, gritou a saudação za dom ("pela terra natal", em croata) e foi correspondido por parte da platéia que bradou spremni ("prontos").
A saudação era um dos gritos de guerra da extinta organização ultranacionalista croata Ustaše, fundada em 1930 e que tinha conexões com o nazifascismo. O movimento foi banido em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.
A FIFA alegou ter punido o atleta pelo fato dos cânticos serem originados de um movimento ligado ao nazifascismo. O atleta se defendeu alegando que não teve nenhuma intenção de exaltar qualquer partido político ou ódio quando entoou as palavras: disse que o fez porque foi motivado pelo fato de amar a sua pátria.
Tenha Šimunić tido razão ou não em suas declarações, futebol e política são dois elementos que definitivamente não combinam. No ano passado, o atacante Mario Mandžukić (também nascido na Croácia) e o meia Xherdan Shaqiri (kosovar) foram advertidos por supostamente terem dedicado um gol a generais croatas.
Concordo que a FIFA foi muito rigorosa na punição -os compatriotas de Šimunić saíram em defesa do jogador- mas qualquer alusão à política e, principalmente, a confrontos entre etnias deve ser evitada. O esporte simboliza a união entre os povos.
Šimunić, após a vitória sobre a Islândia, gritou a saudação za dom ("pela terra natal", em croata) e foi correspondido por parte da platéia que bradou spremni ("prontos").
A saudação era um dos gritos de guerra da extinta organização ultranacionalista croata Ustaše, fundada em 1930 e que tinha conexões com o nazifascismo. O movimento foi banido em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.
A FIFA alegou ter punido o atleta pelo fato dos cânticos serem originados de um movimento ligado ao nazifascismo. O atleta se defendeu alegando que não teve nenhuma intenção de exaltar qualquer partido político ou ódio quando entoou as palavras: disse que o fez porque foi motivado pelo fato de amar a sua pátria.
Tenha Šimunić tido razão ou não em suas declarações, futebol e política são dois elementos que definitivamente não combinam. No ano passado, o atacante Mario Mandžukić (também nascido na Croácia) e o meia Xherdan Shaqiri (kosovar) foram advertidos por supostamente terem dedicado um gol a generais croatas.
Concordo que a FIFA foi muito rigorosa na punição -os compatriotas de Šimunić saíram em defesa do jogador- mas qualquer alusão à política e, principalmente, a confrontos entre etnias deve ser evitada. O esporte simboliza a união entre os povos.
Leia mais:
Wikipedia- Ustaše: http://en.wikipedia.org/wiki/Usta%C5%A1e
Globoesporte- Rival do Brasil, croata é suspenso por ato nazista e fica fora da Copa: http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2013/12/croata-e-suspenso-pela-fifa-e-fica-fora-da-copa-do-mundo.html
Hrvatski Nogometni Savez (site oficial)- FIFA drastično kaznila Josipa Šimunića: http://hns-cff.hr/news/2261/fifa-drasticno-kaznila-josipa-simunica/
Nenhum comentário:
Postar um comentário