Imagem extraída de https://www.facebook.com/BotafogoOficial |
Comentários sobre a oitava rodada do Brasileirão apenas amanhã, após o último jogo ser realizado. Mas uma partida da rodada já deixou uma grande polêmica no ar.
O atacante Emerson (foto) do Botafogo acusou o zagueiro Lúcio do Palmeiras de tê-lo chamado de homossexual de maneira pejorativa durante a vitória de 2x0 do Fogão sobre o Verdão em Presidente Prudente. O defensor alviverde negou a acusação e retrucou, relembrando uma suspeita do atacante de estar envolvido no crime de contrabando.
A provocação supostamente feita por Lúcio durante a partida seria referente ao beijo que Emerson deu em um amigo durante o ano passado.
Independente das acusações serem ou não verdadeiras, é discutível até que ponto as provocações em campo podem chegar. Ambas são acusações muito graves, podendo transcender a esfera desportiva e chegar à jurídica.
"Ah, mas é coisa do jogo"!
"Ah, o que acontece em campo fica no campo"!
Não é bem assim, e cada jogador está acusando o outro de cometer um crime. Ou será que preconceito e contrabando não são crimes?
Esse tipo de atitude é preocupante, pode prejudicar os próprios jogadores e, na pior das hipóteses, até os clubes.
Os dois jogadores envolvidos, por sinal, já são bem grandinhos, têm mais de trinta anos nas costas e sabem muito bem o que pode e o que não pode ser feito durante o jogo.
Os dois jogadores envolvidos, por sinal, já são bem grandinhos, têm mais de trinta anos nas costas e sabem muito bem o que pode e o que não pode ser feito durante o jogo.
Que os treinadores conversem seriamente com seus atletas a respeito do episódio lamentável envolvendo Emerson e Lúcio. Provocação tem limite e o futebol não está acima das leis de um país.
Leia mais:
Globo Esporte- Sheik diz que foi chamado de gay, e Lúcio responde: "Tem que provar": http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2014/05/sheik-diz-que-lucio-o-discriminou-e-chama-o-zagueiro-de-mau-carater.html
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