domingo, 30 de junho de 2013

A Cereja que Falta ao Bolo

Imagem extraída do Facebook oficial de Lionel Messi- http://www.facebook.com/LeoMessi

Nunca deixo de exaltar o argentino Lionel Messi. Faltam-me adjetivos para descrever o quanto o atacante do Barcelona é diferenciado. Basta ver a quantidade de prêmios que ele já faturou -duas Champions Leagues e eleito quatro vezes melhor jogador no mundo. Messi pode ser comparado tranquilamente com os maiores nomes do futebol mundial, como Garrincha, Pelé, Didi, Romário, Maradona, Beckenbauer, Puskás e o Mestre Cruyff.

Alternando jogadas individuais com espírito coletivo, Messi sabe o momento exato quando driblar um adversário e quando é mais prudente passar a bola a um companheiro melhor posicionado ou menos marcado. La Pulga também é muito esforçado -já o vi atuar no sacrifício e nunca vi o atleta deixar de tentar alguma jogada, mesmo com o time em desvantagem. E o camisa 10 pode atuar no ataque pelos lados e também pelo centro, próximo à área. Já assisti ao jogador sendo improvisado no meio-de-campo, mas acho isso um grande desperdício, pois você rebaixa o melhor atacante do mundo em um meia comum.

Para consagrar definitivamente o nome e o legado deste grande nome do futebol mundial, falta apenas uma "coisinha": um título em copas do mundo.

Pela Seleção Argentina, Messi faturou um título no Mundial Sub-20 (em 2005) e uma medalha de ouro (nas Olimpíadas de 2008). Nunca conquistou, portanto, um troféu pela seleção principal de seu país.

Obviamente, não são apenas os títulos que fazem o nome de um atleta ou de um time. Dos grandes jogadores que eu citei, nem todos ganharam uma Copa do Mundo. Puskás e o Mestre Cruyff nunca tiveram, infelizmente, a honra de erguerem um troféu em um mundial. E o que dizer da Seleção Holandesa de 1974 de Rinus Michels ou da Seleção Brasileira de 1982 do Mestre Telê, que acabaram eliminadas por ferrolhos e, mesmo assim, deixaram saudades ao torcedor e aos amantes do futebol-arte?

Messi, portanto, não tem a obrigação de erguer um troféu em copas do mundo para entrar para a história do futebol mundial, até porque ele já o fez. Seria apenas a cereja que falta ao bolo do argentino para coroar o legado que ele deixará ao encerrar sua carreira.

A propósito, Messi ainda tem 26 anos. Em 2014, ele terá 27 e, em 2018, ele terá 31. O argentino, portanto, ainda tem muita lenha para queimar e jogar futebol em alto nível.

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