segunda-feira, 10 de junho de 2013

Uns Pedidos Para o Felipão

Agora que a "ressaca" da vitória de ontem sobre a França passou, gostaria de aproveitar e fazer uns pedidos para que o treinador da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, continue a nos presentear com placares como os de ontem.

Eu, como escrevi anteriormente, não achei a lista de convocados ruim, embora tenha sentido a ausência de nomes como Ronaldinho Gaúcho. Felipão, porém, é um treinador pouco flexível e dificilmente muda sua convicções. Se o time estivesse tão bem assim, o Brasil teria feito um estrago na Inglaterra, que é um time muito mais fraco que a França -acho que por lá, só Rooney, Walcott e o Oxlade-Chamberlain jogam bola. E o Roy Hodgson não levou o Danny Welbeck, que tem futebol para crescer e ajudar a renovar o English Team. E ontem contra a França, a equipe melhorou depois que ele mexeu no time.

Dessa forma, o primeiro pedido que faço ao Felipão: por que insistir com Hulk (que é apenas esforçado) e Gustavo (que é reserva do Bayern) como titulares? Li os jornais de hoje e comprovei que não fui apenas eu que critiquei o desempenho dos dois. O time melhorou muito ontem depois que Lucas e Hernanes os substituíram. E, ainda por cima, cada um deles deixou um gol.

Segundo pedido: se o senhor insiste em fazer o 4-2-3-1, com os dois atacantes abertos tendo de voltar para marcar, tudo bem. O Bayern e o Borussia Dortmund se dão bem fazendo isso. Mas libere os volantes para apoiar mais. O Paulinho salvou a sua pele no jogo contra a Inglaterra e o Hernanes anotou o dele ontem a despeito do senhor ter dito que "volante artilheiro só é bom na televisão". Os dois times alemães que eu mencionei têm qualidade no meio de campo porque os volantes participam do jogo, ajudando no ataque e na armação. Isso ajuda a diminuir a responsabilidade do meia central (Oscar, no nosso caso) na criação de jogadas e ainda dificulta a marcação do adversário.

Por fim, gostaria que o time jogasse mais com a bola no chão. No segundo tempo de ontem, o Brasil trocou mais passes no campo de ataque e isso melhorou muito o desempenho do nosso time. E nós temos jogadores que sabem fazer isso. Esse negócio de jogar na correria e nas bolas altas só dá certo se você tem os jogadores certos para isso. Nossos atletas não são nem muito altos e nem muito musculosos pra jogar dessa forma. O Bayern, que joga em velocidade e nas bolas altas, não fica só nesse esquema e o time sabe muito bem trocar passes quando precisa confundir a marcação adversária.

E é bom o Brasil se preparar, pois nossa chave tem a Itália (que joga trocando passes) e o México (time em evolução e que tem jogo coletivo e marcação eficientes). É muito importante não desperdiçar pontos nem chances de gol.

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