A vitória brasileira sobre a França dá fim a um tabu que dura anos e deve, sim, ser comemorada.
Devemos, no entanto, levantar algumas ressalvas.
Pelo lado da França, Ribéry e Nasri não estavam em campo. Ademais, faltou alguém para organizar o meio-de-campo como cérebro do time. E atentem também ao fato do senhor Didier Deschamps recuar o time toda vez que enfrenta uma seleção grande -ele sempre lança mão de caras como Cabaye e Matuidi toda vez que enfrenta times como Alemanha, Brasil e Espanha para fechar o meio-de-campo e tentar fazer gols no contra-ataque ou na bola parada.
Pelo lado do Brasil, admito que o time melhorou e trocou mais passes no campo de ataque, é verdade. Mas o Felipão errou ao tirar Oscar e colocar Fernando após o gol do camisa 11. Quando o adversário toma um gol, ele tende a perder o equilíbrio emocional e se torna uma presa fácil. Tanto é verdade que a França levou mais um gol -marcado por Hernanes- e cometeu um pênalti em seguida -convertido por Lucas.
Parabéns ao Brasil pelo resultado convincente, mas ainda acho que o Felipão precisa diminuir o número de marcadores no meio-de-campo e colocar mais criadores. Os seus atacantes agradecem.
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