sábado, 8 de junho de 2013

Um Campeonato (Quase) Previsível

A minha expectativa para a Copa das Confederações, que terá início no próximo sábado (dia 15), é de que será um campeonato cujos semifinalistas já estejam virtualmente definidos.

O Grupo A tem Brasil, Itália, México e Japão. A Canarinho e a Azzurra são as favoritas para se classificarem. Neste grupo, no entanto, pode pintar uma zebra que é o México. A seleção de Chicarito e Giovani dos Santos mostrou, em dois confrontos -um amistoso pré-olímpico e a final olímpica em Londres- contra o Brasil no ano passado, que possui um futebol muito bem organizado, jogo coletivo, marcação bem feita e jovens promissores. Não duvido que os mexicanos surpreendam e acabem passando às semifinais. O Japão, por sua vez, terá de se contentar em conseguir no máximo um terceiro lugar em seu grupo uma vez que os japoneses, apesar de esforçados e disciplinados, ainda não fazem frente às seleções de ponta.

No Grupo B, não tenho dúvida alguma que a Espanha e o Uruguai se classificarão. A Nigéria, assim como a maioria das seleções africanas, está abrindo mão da técnica e apostando na força. E só força não é suficiente para superar o "Tiki-Taka" da Espanha. Pergunte a Didier Deschamps quando ele tentou fazer o velho truque do "ônibus" contra a Furia há três meses atrás. O Uruguai também joga na força, mas há atletas que fazem a diferença, como Suárez e Cavani. O Taiti, assim como o Japão, vai ter de se contentar em, no máximo, chegar à terceira posição em seu grupo.

Quanto ao vencedor, não tenho muitas dúvidas que a Espanha mantenha seu favoritismo. Com uma geração em seu auge e futebol envolvente, não creio que os virtuais semifinalistas sejam páreo para a Furia. A Itália é a única das outras três seleções remanescentes que joga trocando passes, mas peca por ser estritamente defensiva. O Brasil e o Uruguai são duas seleções que vão apostar muito na marcação e no talento individual de seus atacantes. E futebol não é jogo de um homem só.

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