sexta-feira, 28 de junho de 2013

Que Falta Faz a Alemanha!

A Copa das Confederações ofereceu ao Brasil a possibilidade de algumas das grandes seleções do mundo virem ao nosso país e nos presentear com o futebol de outras culturas. A Espanha nos concede o prazer de assistir a um belo jogo coletivo, com muito toque de bola e muita ofensividade. A Itália, se não mostrou um futebol bonito, ao menos permitiu que o brasileiro contemplasse como o maestro Andrea Pirlo faz a diferença em campo e como um volante pode participar do jogo sem deixar a marcação de lado. E no Uruguai, salvam-se Cavani, Forlán e Suárez, três bons atacantes.

É uma pena, no entanto, que a Alemanha não tenha tido o direito de participar desta edição da Copa das Confederações.

Adotando um estilo que combina o jogo coletivo e a verticalização, a Alemanha deixa de ser aquela seleção pragmática com zagueiros truculentos de outrora e torna-se o paraíso dos atletas velozes, habilidosos e técnicos.

A base da Alemanha é composta, basicamente, por atletas do Bayern München e do Borussia Dortmund. Ambos foram os finalistas da última Champions League, deixando para trás equipes como Barcelona, Real Madrid, Manchester United, Arsenal, Chelsea, Milan e Juventus. Imaginem como seria um time que combinasse a nata das duas melhores equipes da Europa. Joachim Löw só deve lamentar as ausências de Ribéry, Robben, Lewandowski e, talvez, Dante, todos eles atletas que fizeram toda a diferença em campo nesta temporada pelos seus respectivo clubes.

A Alemanha, contudo, não se vale apenas do Bayern e do Borussia. Atletas como Özil, Podolski, Mertesacker e Khedira ainda são presenças constantes na lista da Mannschaft. Além deles, há muitos jovens promissores à espera de uma vaga na seleção alemã, como Lewis Holtby, Höwedes, Draxler, Schürrle, Zieler e ter Stegen. Se levarmos em conta que Podolski disputou sua primeira Copa do Mundo com apenas 21 anos e Müller com 20 (ambos como titulares), não será nenhuma surpresa se um desses garotos aparecer no time principal.

Lamento profundamente que a Alemanha tenha caído diante daquela pragmática Itália na última Eurocopa e, com isso, tenha perdido o direito de vir ao Brasil nos presentear com seu futebol magnífico. Foi uma grande zebra e, ao mesmo tempo, um duro golpe no futebol-arte. Seria uma grande honra ver Götze, Müller, Reus e outros desfilando em nossos gramados.

A Alemanha é uma seleção que faz muita falta nesta Copa das Confederações 2013, bem ao contrário do Uruguai e da Itália, que fazem muitas faltas.

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