sexta-feira, 14 de junho de 2013

Se os Clubes Europeus Fossem Dirigidos por Brasileiros...

Sabemos muito bem que profissionalismo e comprometimento, infelizmente, não são qualidades inerentes a muitos de nós brasileiros. E no futebol isso não é exceção, com muitos dirigentes, atletas e treinadores que só pensam no próprio umbigo ou que tomam decisões com amadorismo e passionalidade. Isso explica o porquê de tantas equipes brasileiras serem o caos.

Agora, imaginem como seriam os clubes europeus se eles fossem brasileiros. Via de regra, todos só pensariam em sugar os clubes até não poderem mais e ainda ficariam usufruindo do nome e da infra-estrutura das entidades apenas em benefício próprio. Ou tomariam decisões precipitadas e descabidas, movidas por impulso. Observe:

BAYERN MÜNCHEN: Ribéry, Lahm e qualquer outro atleta que estivesse prestes a completar 30 anos (ou tivesse passado dessa faixa) seriam prontamente negociados com clubes do Oriente Médio para que eles não deixassem o clube sem render nada. Em seus lugares, entrariam diversos atletas oportunistas interessados em tirar uma casquinha do clube, possivelmente inseridos com a ajuda de empresários. E o presidente aproveitaria o título para fazer campanha política e se reeleger por tempo indeterminado sob o pretexto "fui eu que conquistei o penta, logo, eu sou o melhor presidente de todos os tempos".

BORUSSIA DORTMUND: Jürgen Klopp seria demitido porque, segundo nós brasileiros, é uma grande vergonha perder clássico, ainda mais para um arquirrival. Além de Götze, Reus, Lewandowski, Gundogan e Bender seriam vendidos para fazer caixa e compensar o "prejuízo" do vice.

BARCELONA: Tito Vilanova dificilmente teria sobrevivido após a eliminação da Champions. Vários atletas seriam prontamente negociados. E Messi seria queimado pela diretoria -com o objetivo de transferir qualquer culpa dos dirigentes para o atleta- sob a acusação de ter "amarelado" ou ter feito "chinelinho" contra os Bávaros.

REAL MADRID: óbvio que a cabeça de Mourinho teria rolado muito antes da eliminação na Champions por ter entrado em rota de colisão com atletas importantes. Muito provavelmente, os jogadores teriam entregado vários jogos com o propósito de queimar o português, coisa que não é muito rara de acontecer no Brasil.

MANCHESTER UNITED: Sir Alex Fergusson jamais completaria "bodas de prata" no comando dos Red Devils, afinal, aqui no Brasil demitir atleta é prejuízo, portanto, eles é quem mandam no time. É mais fácil e mais barato sempre demitir o treinador.

LIVERPOOL: estaria repleto de atletas de origem obscura, além de ter negociado Suárez, Coutinho ou qualquer outro que tenha se destacado. Provavelmente, trocariam o Suárez por seis jogadores jovens e desconhecidos. Gerrard, obviamente, permaneceria muito mais pelo seu amor ao clube do que pela vontade dos dirigentes.

ARSENAL: que títulos o quê? O negócio é chegar na Champions League para que os atletas tenham visibilidade e sejam vendidos por altos preços. O Arsenal, se fosse brasileiro, seria o paraíso dos empresário espertinhos e dos dirigentes calhordas.

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