sábado, 26 de outubro de 2013

Por Que os Clubes Pequenos Continuam Pequenos?

O que diferencia os times grandes dos pequenos além do poderio financeiro?

Simples: as equipes pequenas, vez ou outra, conseguem montar bons times que fazem boas campanhas nos campeonatos regionais ou mesmo nos nacionais. E, com sorte, esses clubes emplacam equipes que jogam um futebol bonito.

Os clubes pequenos, no entanto, não sabem administrar a fama obtida. Quando o torneio acaba, vendem todos seus bons jogadores, repõem mal as perdas (como ficam com muito dinheiro em caixa, vão logo contratando medalhões), não fazem planejamento para dar continuidade ao bom trabalho, ficam trocando de treinador o tempo todo e jogam os problemas para a torcida. Isso sem falar quando dirigentes acreditam ser maiores que a entidade e fazem manobras para permanecerem eternamente no poder ou então somem com todo o lucro obtido ao invés de investirem na instituição.

O resultado é que as equipes pequenas acabam voltando logo à obscuridade após um breve período de luz.

A história aqui mencionada deveria ser aplicada apenas a times pequenos, que sobem e descem de divisão o tempo todo.

Alguns clubes grandes, no entanto, seguem o mesmo caminho das equipes pequenas. É só verificar na história recente das entidades e erros semelhantes aos cometidos nos clubes pequenos serão percebidos.

Deveria haver uma grande distância entre grandes e pequenos clubes, mas esse espaçamento desaparece quando notamos o amadorismo de alguns dirigentes que administram mal e/ou colocam interesses pessoais acima dos profissionais.

Mais uma prova de que o futebol brasileiro não está equilibrado: está nivelado por baixo em todos os sentidos.

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