Um ponto, no entanto, aparentemente não foi abordado pelo movimento: os problemas causados pelos erros de arbitragem.
O debate por melhorias na arbitragem não ocorre apenas no Brasil: há muito, a FIFA vem discutindo a possibilidade de adotar recursos tecnológicos para coibir (ou, ao menos, reduzir) os erros cometidos por bandeirinhas e pelos homens do apito. Até mesmo em Copas do Mundo os equívocos da arbitragem comprometeram o resultado dos jogos. No entanto, muitos dirigentes ainda relutam em aceitar o uso de câmeras e sensores em partidas de futebol.
Aqui no Brasil praticamente não há partidas sem reclamações dos jogadores contra a arbitragem. E quem assiste às imagens exibidas pela televisão observa que a maior parte das queixas feitas pelos atletas procede. Mesmo assim, os clubes e, principalmente, os jogadores pouco podem fazer contra os homens do apito sob o risco de receberem punições severas. Se simples gestos mal-interpretados já resultaram em suspensões longas aos atletas, imaginem em que uma crítica direta poderia resultar.
Os atletas deveriam aproveitar a oportunidade e revindicar por melhorias na arbitragem. Os times não podem ficar reféns dos erros cometidos por juízes e bandeirinhas. Ontem foi o adversário quem foi prejudicado por um equívoco do árbitro, mas amanhã poderá ser o seu time.
Gostaria, ainda, que sugerir a Alex, Rogério, Paulo André e outros que também levem em consideração a segurança dos jogadores e também dos torcedores: são frequentes os casos de atletas ameaçados e/ou agredidos por supostos torcedores, e há muitos estádios sem a menor infra-estrutura.
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