quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Colômbia e Mais Três

Imagem extraída do Facebook oficial de James Rodríguez- https://www.facebook.com/10Jamesrodriguez

O Grupo C da Copa do Mundo 2014 foi a Colômbia e mais três. Tirando os Cafeteros, acho que só tivemos alguns lampejos de Gervinho pelos marfinenses e de Keisuke Honda pelo Japão. Nada mais digno de menção.

A divertida e artística Colômbia não teve dificuldade alguma para chegar à liderança e deixar todos os seus rivais para trás. Algumas de suas estrelas, como Jackson Martínez e Freddy Guarín, começaram no banco durante os dois primeiros jogos e, mesmo assim, os Cafeteros sobraram, tanto em criação de oportunidades, quando em lances bonitos, em sua maioria protagonizados pelo craque James Rodríguez.

Ontem em Cuiabá, nós tivemos outro espetáculo protagonizado pelos colombianos. Com a vaga para as oitavas já assegurada, o treinador José Pékerman colocou um time misto em campo contra o Japão. Pela primeira vez, eu estava vendo Martínez e Guarín começando o jogo. Apenas Armero, Mejía, Ospina e Cuadrado iniciaram a partida.

Os japoneses até foram mais perigosos no primeiro tempo, mas os colombianos logo colocariam as coisas no seu devido lugar.


Japão até foi perigoso no primeiro tempo diate de uma
descompromissada Colômbia, mas não teve competência nas
finalizações. Cafeteros não foram muito perigosos na primeira etapa,
provavelmente devido a ausência de James (obtido via this11.com).


O segundo tempo foi um show de bola colombiano. A entrada do craque James Rodríguez foi o grande diferencial e fez os Cafeteros engolirem os japoneses. O entrosamento de Rodrígez com Martínez foi fundamental para que a dupla trucidasse os Samurais Azuis. Os dois jogaram juntos no Porto e já haviam feito muito sucesso em Portugal. A apatia dos japoneses permitiu ao treinador José Pékerman fazer uma linda homenagem ao goleiro quarentão Faryd Mondragón, remanescente da brilhante geração de 94 que foi eliminada daquele mundial de forma trágica.


A eterna dupla portista James-Jackson liquidou o jogo aproveitando
a fragilidade defensiva japonesa. Mais parecia que eram os
colombianos quem precisavam do resultado (obtido via this11.com).


A alegria colombiana foi um alento para esse pavoroso Grupo C. Como dá gosto ver o país voltar à Copa do Mundo em grande estilo após 16 anos de ausência. Trata-se de uma geração que se diverte em campo, tem habilidade e ainda é jovem. Teremos a oportunidade de ver esses atletas em campo durante muito tempo. Pena que os demais times do grupo desapontaram

Os japoneses parecem ter desaprendido a jogar bola de pois de terem feito bonito de 2010 pra cá. Os caras não têm força física nem qualidade na marcação para jogarem sem a bola mas insistiam em segurar o jogo com duas linhas de quatro. Some isso às inúmeras chances criadas pelo meia Keisuke Honda e desperdiçada pelos seus companheiros. O Japão tem atletas baixinhos e eles deveriam ter feito melhor proveito de sua estatura jogando com a bola no chão e trocando passes, mas preferiram jogar nos chuveirinhos e na retranca.

A Costa do Marfim também foi uma decepção. Dependiam apenas de si para conseguirem a inédita classificação e contavam com bons atletas, como Yaya Touré, Kalou, Drogba e o habilidoso Gervinho. Mas tropeçaram de maneira inexplicável diante da fraquinha Grécia e permitiram que os gregos ficassem com a vaga. Não vi o jogo e estou até agora tentando entender a queda dos Elefantes. E o pobre Yaya improvisado na armação não conseguiu fazer a diferença em campo -ele é volante de origem.

A Grécia, por sua vez, não joga bola e depende muito mais da raça do que da técnica.

Ainda bem que este grupo tem a alegre Colômbia e seu maestro James Rodríguez para me alegrarem. Dá gosto assistir às partidas protagonizadas por esta brilhante geração colombiana.


Imagem extraída do Facebook oficial de James Rodríguez- https://www.facebook.com/10Jamesrodriguez

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