domingo, 22 de junho de 2014

Não Basta Mudar o Elenco, Tem que Mudar de Atitude

Imagem extraída de https://www.facebook.com/BelgianRedDevils


Bélgica e Rússia entraram com elencos diferentes de suas partidas de estréia, mas apresentaram os mesmos problemas de seus primeiros jogos.

Os Diables Rouges mantiveram Fellaini e Mertens, que haviam resolvido contra a Argélia, mas não foram bem contra os russos. O volante foi mais notado pelas faltas e o atacante teve atuação bastante apagada. Os belgas ainda deram azar de perderem Vermaelen ainda na primeira etapa por lesão. A execução do futebol também foi monótona e pouco objetiva com um jogo lento, poucas oportunidades criadas e poucos chutes a gol. O goleiro russo, Igor Akinfeev, foi pouco incomodado no primeiro tempo e em boa parte do segundo. Acho que o treinador Marc Wilmots precisa pegar umas aulinhas com Josep Guardiola, Jürgen Klopp e Arsène Wenger a respeito de como fazer o time massacrar os rivais mantendo a posse da bola

A Rússia apresentou uma proposta contrária a dos rivais belgas, com jogadas individuais demais e coletividade de menos. Onde está aquela equipe que sobrou nas eliminatórias e obrigou o Brasil a correr atrás da bola durante um amistoso em 2013? Não concordei com a saída do meia Dzagoev, afinal os russos já não tinham criatividade no meio-de-campo e o treinador ainda tira um de seus poucos atletas que jogam um pouco de bola. Como resultado, a Rússia criou suas melhores oportunidades só no contra-ataque ou na bola parada.


Bélgica adianta linha de zaga e tenta manter a bola no campo de
ataque, mas esbarra na falta de objetividade e na apatia de
 seus atletas. Rússia, sem ideias no meio-de-campo, joga nos
contra-ataques ou nas bolas paradas (obtido via this11.com).


Apenas por volta dos 25 minutos do segundo tempo, nós começamos a ver algo mais parecido com um jogo de futebol. Os belgas passaram a atuar mais em velocidade e foram mais perigosos com seus meio-campistas. O winger Hazard e o atacante Origi deixaram seus marcadores na saudade com muita movimentação e belas jogadas individuais. Foram eles, por acaso, os responsáveis pelo único gol da partida e também pela classificação da Bélgica às oitavas-de-final em um jogo que beirou à apatia.

Fabio Capello, após sofrer o gol, tentou uma última cartada com Dzagoev e Kerzhakov. Tarde demais...


Com velocidade, jogadas individuais e trocas rápidas de passe,
Mirallas e Origi mudaram o panorama do jogo e Hazard "acordou",
fazendo a jogada que resultou no gol de Origi. Rússia, em 10
minutos restantes, tentou mudar o panorama com Dzagoev e
depois Kerzhakov, mas não houve tempo (obtido via this11.com).

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