sábado, 14 de junho de 2014

Em Casa

Imagem extraída de https://www.facebook.com/SeleccionChilena

Eu já havia escrito que muitos brasileiros apoiariam os atletas do Chile e do Uruguai que defendem ou já defenderam seus times de coração. E o que vi ontem em Mato Grosso foi a confirmação do que já esperava. O brasileiro se juntou aos chilenos e torceu pela Roja na Arena Pantanal.

Não tardou para que os chilenos se sentissem à vontade para abrirem 2x0 sobre os australianos com apenas vinte minutos de jogo. O toque de bola do Chile envolveu a apenas esforçada Austrália, que vai se despedindo de Tim Cahill. Os "baixinhos" compensavam a falta de força física e de altura com muita velocidade, garra, jogo coletivo e pressão, muita pressão, tanto para atacar quanto para marcar a saída de bola. Bem ao estilo de Bielsa e seu "discípulo" Sampaoli.


Nem as duas linhas de quatro salvaram a Austrália das infiltrações
de Valdívia e Sánches (obtido via this11.com).


Até cabiam mais alguns golzinhos, mas a Austrália conseguiu abafar um pouco a pressão chilena com o gol de Cahill e na base da força física, mas o time Rojo não tardou a recuperar o terreno perdido com as entradas de Pinilla e Beausejour, que construíram a jogada do último gol, anotado pelo camisa 15 após rebote do ex-vascaíno.

Estou mais do que satisfeito com a vitória do criativo Chile sobre a pragmática Austrália. Os Socceroos dispunham de poucos recursos para criarem uma boa jogada e nem mesmo o tamanho deles serviu para intimidar os valentes chilenos.


A Austrália até tentou sair para o jogo, mas as entradas de
Pinilla e Beausejour fizeram o Chile recuperar terreno e a dupla
"matou" o jogo (obtido via this11.com).


Com times ofensivos, muitos craques e muito futebol bonito, Chile, Espanha e Holanda prometem grandes confrontos neste complicado Grupo B. Quem espera por grandes espetáculos, pode conferir aqui.

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