domingo, 15 de junho de 2014

Métodos Impróprios

Imagem extraída do Facebook oficial de Gervinho- https://www.facebook.com/Gervinho

Bom dia, amigo leitor e leitora! Tem sido muito difícil acompanhar a todos os jogos da Copa do Mundo e escrever resenhas sobre todos eles. Ontem mesmo perdi a estréia de uma das candidatas a surpresa da copa, a Colômbia. As emissoras estão exibindo muitas partidas por dia e tem sido difícil conciliar o trabalho e as horas de lazer com os horários dos jogos. Por conta disso, não poderei, infelizmente, assistir a todas as partidas que eu gostaria e, muito menos, escrever textos sobre elas. Portanto, me desculpe o querido leitor e leitora caso o jogo de sua seleção favorita não tenha sido abordada por este blog, OK?

Ontem eu assisti ao jogo entre Costa do Marfim e Japão antes de dormir. E o jogo foi uma sucessão de erros dos dois lados.

O treinador Sabri Lamouchi, de cara, já começou errando ao deixar fora seu principal astro, Didier Drogba. A simples presença do atacante já deixa os adversários preocupados, devido a sua fama e aos seus muitos títulos conquistados. E foi o que aconteceu: quando Drogba entrou, os japoneses respeitaram demais o atacante e o camisa 11 fez o que bem entendesse em campo.

Outro erro do treinador francês foi a ausência de um maestro no meio-de-campo. Die, Tioté e Yaya são todos volantes. Mesmo o irmão de Kolo não conseguiu desempenhar bem a função de cérebro em campo a despeito de ter qualidade no passe. O resultado é que a Costa do Marfim dependia dos carregadores de piano para criar oportunidades. Havia muitos deles em campo, mas poucos sabiam diferenciar "velocidade" de "correria" e muitos marfinenses abusaram da trombada em campo.

O Japão perdeu porque respeitou demais o atacante Drogba. E também porque adotou um estilo de jogo totalmente inapropriado para os jogadores que possui. Ontem, nenhum atleta japonês tinha físico ou tamanho para competir em força com os marfinenses. E os Samurais Azuis insistiam em recuar o time com duas linhas de quatro. Deveriam ter ficado com a bola e trocando passes. Isso cansaria os adversários e, na pior das hipóteses, enervaria os rivais. Quem viu o jogo do Brasil contra a Costa do Marfim em 2010, se lembra que os africanos perderam a paciência ao final da partida e passaram a bater mais nos brasileiros do que na bola.


Será que os pequenos japoneses conseguem parar os
grandões marfinenses com as duas linhas de quatro?
Pouco provável (Imagem obtida via this11.com).

Nenhum comentário:

Postar um comentário