Imagem extraída do Facebook oficial de Gervinho- https://www.facebook.com/Gervinho |
Bom dia, amigo leitor e leitora! Tem sido muito difícil acompanhar a todos os jogos da Copa do Mundo e escrever resenhas sobre todos eles. Ontem mesmo perdi a estréia de uma das candidatas a surpresa da copa, a Colômbia. As emissoras estão exibindo muitas partidas por dia e tem sido difícil conciliar o trabalho e as horas de lazer com os horários dos jogos. Por conta disso, não poderei, infelizmente, assistir a todas as partidas que eu gostaria e, muito menos, escrever textos sobre elas. Portanto, me desculpe o querido leitor e leitora caso o jogo de sua seleção favorita não tenha sido abordada por este blog, OK?
Ontem eu assisti ao jogo entre Costa do Marfim e Japão antes de dormir. E o jogo foi uma sucessão de erros dos dois lados.
O treinador Sabri Lamouchi, de cara, já começou errando ao deixar fora seu principal astro, Didier Drogba. A simples presença do atacante já deixa os adversários preocupados, devido a sua fama e aos seus muitos títulos conquistados. E foi o que aconteceu: quando Drogba entrou, os japoneses respeitaram demais o atacante e o camisa 11 fez o que bem entendesse em campo.
Outro erro do treinador francês foi a ausência de um maestro no meio-de-campo. Die, Tioté e Yaya são todos volantes. Mesmo o irmão de Kolo não conseguiu desempenhar bem a função de cérebro em campo a despeito de ter qualidade no passe. O resultado é que a Costa do Marfim dependia dos carregadores de piano para criar oportunidades. Havia muitos deles em campo, mas poucos sabiam diferenciar "velocidade" de "correria" e muitos marfinenses abusaram da trombada em campo.
O Japão perdeu porque respeitou demais o atacante Drogba. E também porque adotou um estilo de jogo totalmente inapropriado para os jogadores que possui. Ontem, nenhum atleta japonês tinha físico ou tamanho para competir em força com os marfinenses. E os Samurais Azuis insistiam em recuar o time com duas linhas de quatro. Deveriam ter ficado com a bola e trocando passes. Isso cansaria os adversários e, na pior das hipóteses, enervaria os rivais. Quem viu o jogo do Brasil contra a Costa do Marfim em 2010, se lembra que os africanos perderam a paciência ao final da partida e passaram a bater mais nos brasileiros do que na bola.
Será que os pequenos japoneses conseguem parar os grandões marfinenses com as duas linhas de quatro? Pouco provável (Imagem obtida via this11.com). |
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