quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Bósnia É uma Mãe

Imagem extraída de https://www.facebook.com/AFASeleccionArgentina

Não dá para negar que a Nigéria se empenhou, afinal as Super Águias precisavam apenas de um empate para não terem de depender do Irã. Mas a Argentina tem ele, Lionel Messi, um dos melhores jogadores do mundo. Mais maduro e mais decisivo do que em 2006 e 2010, Leo, que completou 27 anos ontem, fez um gol relâmpago logo aos três minutos. A Albiceleste sofreu o empate logo em seguida com uma jogada rápida completada por Musa, aos 4 minutos do primeiro tempo.

O aniversariante, de fato, foi o protagonista da partida, fez as principais jogadas, criou os lances de maior perigo e deixou mais um gol. E sua ausência foi muito sentida quando a Pulga foi substituída por Ricky Álvarez.

A Nigéria, por outro lado, soube tirar proveito das falhas defensivas dos argentinos. A defesa albiceleste, pelo jeito, ainda não se firmou após as saídas de Zanetti, Burdisso, Samuel e Cambiasso. Fui um dos que mais exaltou a renovação defensiva da Argentina e não mudo de opinião: todos os citados já tinham 30 anos ou mais em 2010 e era necessário sangue novo.


A interpretação é livre: 4-4-2, 4-2-3-1 ou 4-3-3. Dependendo de
como você posiciona Messi, Di María e Lavezzi (que entrou no
lugar do lesionado Agüero), você obtêm diferentes visões do
ataque argentino. Lá atrás, contudo, as subidas dos laterais e
a fraca zaga ofereceram "fortes emoções" ao torcedor argentino,
em sua maioria protagonizadas por Musa (obtido via this11.com). 


Se a Nigéria não conseguiu chagar às oitavas por seus próprios meios, os africanos podem agradecer profundamente à eliminada Bósnia-Herzegovina, que derrotou o Irã por 3x1 e eliminou o time do Oriente Médio. Os Zmajevi se despediram de seu primeiro mundial com uma boa vitória, justamente em cima de uma das melhores defesas da Copa 2014. E, de quebra, ajudaram as Super Águias a alcançarem vôos mais altos.

Deste Grupo F, lamentei a eliminação da Bósnia, não por jogarem um bom futebol (embora haja jogadores que sabem tratar bem uma bola), mas pelo respeito e admiração que tenho pela história do país, e também pelo esforço e talento de seus valorosos atletas. O Irã enfrentou a Nigéria e a Argentina só na retranca e protagonizou duas das partidas mais monótonas do mundial. E a Nigéria é mais força do que talento. Basta ver quantos cartões os africanos levaram hoje e quantas vezes os argentinos entraram na caderneta do árbitro.

Torcerei para que a Albiceleste faça um grande mundial. Tudo em nome do futebol-arte, representado na Argentina por Agüero, Lavezzi, Higuaín, Di María, Maxi Rodríguez e, claro, Lionel Messi.


Imagem extraída de https://www.facebook.com/AFASeleccionArgentina

Nenhum comentário:

Postar um comentário